A atual geração do Porsche 911, está prestes a receber, a "desnecessária", mas adorada, versão Targa. Por isso, aproveitamos este timing, para lhe dar a conhecer 5 factos sobre o Porsche 911 Targa, e contar-lhe um pouco sobre os seus 55 anos de história.
Particularmente a nova geração Porsche 911, conta com tantas variantes, que se torna quase impossível de decorar todas. Sendo que, uma delas, é o peculiar Targa, marcado pelo seu proeminente arco metálico.
Entretanto e numa altura em que se preparamos para receber o Targa da geração 992, decidimos recordar aqui cinco factos, muito provalmente desconhecidos de grande parte dos leitores, sobre esta variante muito especial do Porsche 911.
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1. Concebido com o mercado norte-americano em mente
Embora seja seguro dizer que as últimas versões do 911 Targa, contam com a proeminente barra metálica, elemento que tem na estética e nostalgia, os seus principais motivos, a verdade é que nem sempre foi assim.
Originalmente, este característico arco, de aço inoxidável, implementado em 1966, foi uma solução encontrada pela marca, com o objectivo de satisfazer as regras de segurança da autoridade rodoviária dos E.U.A. A qual prometia acabar com os descapotáveis tradicionais, por esses mesmo motivos.
Embora essa ameaça nunca se tenha confirmado, a realidade é que, o Targa foi tão bem recebido, que marca foi incapaz de o descontinuar. Acabando, sim, por disponibilizá-lo, também, noutros mercados mundiais.
2. A origem do nome Targa
Um dos factos mais interessantes no que toca ao Porsche 911 Targa, é o seu nome.
A origem do nome "Targa", é semelhante à origem do nome "Carrera", atribuído originalmente à versão coupé do 911.
Mais especificamente, é um nome que deriva de uma prova, a lendária corrida siciliana Targa Florio, onde a Porsche alcançou inúmeras vitórias.
Reza a história que a marca ainda pensou em atribuir o nome de "911 Florio", mas, o então responsável Nacional de Vendas da Porsche, sugeriu o nome Targa. O qual acabou mesmo por ficar, até aos dias de hoje.
3. Com o tempo foi ficando "menos descapotável"
Nos primeiros modelos do 911 Targa, para além do teto ser removível, o vidro traseiro era feito em plástico, para que pudesse ser dobrado, ou até mesmo retirado.
No entanto, a partir do verão de 1967, surgiu a opção de escolher um vidro traseiro fixo, aquecido e fabricado em cristal.
No ano seguinte, esta opção tornou-se de série em todos os Targa, mantendo-se até hoje.
4. Uma "breve interrupção"
A configuração que conjuga o teto removível com o grosso arco em aço inoxidável polido, foi interrompida em 1995.
Nesse ano, a então geração 993 do 911 não deixou de ter o seu Targa, embora "ligeiramente" alterado.
O Targa 993 viu desaparecer o icónico reforço e, o teto, foi substituído por um vidro, que se abria eletronicamente, e ficava encaixado debaixo do vidro traseiro do desportivo.
Este era um sistema mais prático, além de que reduzia o ruído dentro do habitáculo. Ainda que, claro, pouco tenha agradado aos exigentes puristas…
5. De volta às origens
Felizmente, esta interrupção foi, de facto, temporária. Já que, o peculiar arco, ressurgiu na geração 991, em 2014, para gáudio dos fãs do Porsche 911.
O arco não só voltou, como assumiu o seu desenho original, mantendo o aspeto metálico, além das típicas 3 "riscas".
Contudo, o teto não voltou a ser removível, pois adotou a solução moderna de se retrair, eletronicamente, atrás dos bancos dianteiros.
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Agora, em 2020, o Porsche 911 Targa volta de novo, e vai adotar este mesmo sistema.
O modelo vai estar disponível, já em agosto, com um preço base de 160 783€, na versão Targa 4.