Conclui estudo. Europa está a vender mais EV e PHEV que a China

Um estudo de um analista independente alemão revela que, nos primeiros sete meses de 2020, venderam-se mais veículos elétricos na Europa, que na China.

Demonstração da apetência que o mercado europeu já demonstra pelos veículos elétricos, um estudo citado, esta segunda-feira, na Automotive News Europe, conclui que, nos primeiros sete meses de 2020, ou seja, de janeiro a julho, a Europa contabilizou uma maior procura por este tipo de propostas, do que, por exemplo, num mercado incomparavelmente maior, como é a China.

Os números, citados na Automotive News Europe, foram recolhidos por um analista automóvel independente, Matthias Schmidt, que, na análise às vendas automóveis, tanto na Europa, como na China, chegou à conclusão que se venderam mais veículos elétricos no Velho Continente, que no território do Império do Meio.

Segundo estes mesmos dados, terão sido vendidos/registados um total de 269 mil veículos elétricos (VE), na Europa Ocidental, durante os primeiros sete meses de 2020, além de mais 231 mil híbrido de carregamento externo (PHEV), ou plug-in.

Carros Elétricos

No entender deste analista, a justificação para estes números, poderá estar nos incentivos que a maior parte dos governos europeus tem vindo a conceder, para compra de veículos elétricos. Apoio que tem ajudado os construtores automóveis a não só recuperarem, pouco a pouco, da pandemia de coronavírus, mas também a ficarem mais próximos das exigentes metas anti-emissões impostas pelos mesmos governos.

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Aliás e ainda segundo o mesmo Matthias Schmidt, se a evolução dos números continuar como até aqui, tudo aponta para que a Europa Ocidental ultrapasse a marca de um milhão de PHEV e EV vendidos, em 2020. Em grande parte, devido não só a um previsível aumento das vendas da norte-americana Tesla na região, mas também e principalmente, ao início das entregas do europeu Volkswagen ID.3.

Aliás e enquanto este último, ameaça vir a ser um dos modelos elétricos de maior sucesso no Velho Continente, já a marca norte-americana tem vindo a perder um pouco de fulgor, muito por culpa da falta de produto. Algo que, no entanto e em princípio, a futura fábrica europeia da Tesla em Berlim, cujo início da produção deverá ter lugar em 2021, poderá vir a colmatar...