O maior sistema de armazenamento de energia da Europa já está operacional. Utilizando baterias novas e usadas de veículos elétricos, o sistema alimenta o estádio do Ajax (Johan Cruijff ArenA), na Holanda. Os holandeses que se deslocarem ao estádio do Ajax, o Amsterdam ArenA - cujo nome foi alterado para Johan Cruijff ArenA em homenagem ao lendário jogador holandês - vão poder assistir a jogos de futebol e a outros espectáculos com o apoio do maior sistema de armazenamento de energia da Europa. Este sistema consegue armazenar uma energia de 3 megawatts, combinando conversores da Eaton e o equivalente a 148 pacotes de energia do Nissan Leaf. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/07/426229487_Europe_s_largest_energy_storage_system_is_now_live_at_the_Johan_Cruijff.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/07/426229567_Europe_s_largest_energy_storage_system_is_now_live_at_the_the_Johan_Cruijff.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/07/426229568_Amsterdam_Energy_ArenA.jpg] "Graças a este sistema de armazenamento de energia, o estádio conseguirá utilizar a sua própria energia sustentável de uma forma mais inteligente", sublinhou Henk vann Rann, diretor de inovação do estádio Johan Cruijff ArenA. O complexo "está garantido com uma quantidade considerável de energia, mesmo durante quebras. Como resultado, o estádio irá contribuir para a estabilidade da rede energética holandesa". Este projeto é o resultado da colaboração entre a Nissan, a Eaton, a Bam, a Mobility House e o Johan Cruijff ArenA, apoiado ainda pelo Fundo do Clima e da Energia de Amesterdão (AKEF). Este sistema de armazenamento de energia desempenha um papel importante no equilíbrio entre a procura e a oferta energética do estádio, podendo armazenar 3 e 2.8 megawatts por hora. Esta quantidade é suficiente para alimentar vários milhares de habitações. O sistema conta com 4,200 painéis solares no telhado do estádio, ajudando a reduzir a utilização de geradores Diesel e contribuindo para evitar a sobrecarga da rede elétrica em alturas de maior consumo. Leia também: Nissan e a democratização dos elétricos
