Medidas de apoio e regulamentação dos preços praticados são alguns dos pedidos que serão feitos ao Primeiro-Ministro pela ARAN, que alerta para o risco de encerramentos das empresas de pronto-socorro
As empresas de pronto-socorro são essenciais para resolver problemas no ambiente de condução, e num cenário em que elas fiquem reduzidas também a segurança rodoviária pode ficar em causa, alerta a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN). Por isso, a Associação fez novo apelo ao Governo e pede medidas de apoio para estas companhias. A introdução de uma atualização obrigatória dos preços dos serviços, indexada ao aumento dos preços dos combustíveis, é um dos principais pedidos da associação.
O aumento dos custos gerais tem sido um cenário asfixiante para a manutenção da atividade e dos postos de trabalho e poderá conduzir ao encerramento de várias empresas. No apelo feito ao Governo a ARAN defende a segurança rodoviária de pessoas e bens e recorda o papel importante deste setor para o bom funcionamento de desobstrução das vias de circulação, como por exemplo na remoção de viaturas avariadas e/ou acidentadas. "É também fundamental que as seguradoras e assistências em viagem, a quem são prestados a maioria dos serviços, sejam sensíveis às notórias dificuldades destas empresas", reforça.
A ARAN alerta ainda para a necessidade de intervenção do Governo na regulação de mercado, para que as empresas de assistência em viagem acompanhem a evolução do custo dos serviços. A associação pretende pedir ajuda para resolver o "risco iminente de encerramento" que será prejudicial não só para a segurança rodoviária, mas também para o panorama económico do país e afirma que está a aguardar a tomada de posse do novo Governo para invocar uma reunião de emergência com o Primeiro-Ministro, António Costa.