A mobilidade elétrica já não é um tabu mas subsistem muitas dúvidas e confusões. Nomeadamente em relação ao funcionamento dos Plug-in e aos tempos de carga destes face aos elétricos. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/P90136179_highRes_bmw-i3-exterior-10-2.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/P90216959_lowRes_bmw-i3-94ah-05-2016.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/P90228354_highRes_bmw-i3-94ah-07-2016.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/P90228451_lowRes_bmw-i3-94ah-07-2016.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Posto-de-careegamento.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Volkswagen_e-Golf_62_maio_2017.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Volkswagen_Golf_GTE_32_maio_2017.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Volkswagen_Golf_GTE_42_maio_2017.jpg] A mobilidade elétrica tem dado passos importantes que se têm estendido, também, aos veículos híbridos com o incremento da capacidade de armazenamento das baterias. De destacar, neste caso, o aumento da capacidade de regeneração de energia durante as travagens e nas desacelerações (fundamental nos veículos com função e-charge), o que permite que os plug-in alcancem já autonomias, em modo elétrico, que superam os os 50 Km. A rapidez da operação de carga é muito importante, tanto num híbrido plug in como num veículo elétrico, sendo três os modos possíveis: carga lenta, carga semi-rápida e carga rápida. A única diferença é que, sendo a bateria de um o elétrico maior esta demora mais tempo a carregar. Porém, o tempo de carga varia conforme a potência do posto de carregamento e a capacidade do inversor de potência instalado no carro. Os sistemas de carga lenta (os mais utilizados) consistem no uso de uma tomada vulgar de 230 volts, 50 Hz e 16 Amperes. Para suportar este modo, os híbridos plug in e os veículos elétricos integram a bordo um dispositivo que converte a corrente alternada (AC) da rede em corrente contínua (DC) que alimenta diretamente a bateria, usando o sistema de gestão de carga. Como a este modo está associada uma potência máxima da ordem dos 3,6 kW, para um carro que tenha uma bateria, cuja capacidade oscile entre os 16 kWh e os 24 kWh, os tempos de recarga variam entre as cinco e as oito horas, caso as baterias se encontrem muito descarregadas. Nos híbridos esse tempo é mais pequeno porque as baterias têm, normalmente, uma capacidade da ordem dos 8 a 9 kWh. Estes são, sem dúvida, tempos longos, mas não constituem um obstáculo se atendermos à utilização dada a estes veículos (especialmente os elétricos) e ao facto de que a maioria dos automóveis elétricos circula, em média, duas a três horas no máximo por dia, estando as restantes horas do dia imobilizados e, muitas vezes, próximos de uma tomada. Os híbridos plug in são feitos para os utilizarmos como elétricos na cidade e híbridos na estrada. Os sistemas de carga semi-rápida precisam de menos tempo: normalmente uma a duas horas. Para tal é necessário ter disponível no posto de carga uma potência da ordem dos 10 kW a 20 kW. Neste caso, os veículos elétricos ou híbridos plug in, para suportarem este tipo de carga, têm que possuir um carregador trifásico que faz a conversão da corrente alternada trifásica da rede para o valor de corrente (DC) das baterias. A carga rápida permite realizar a recarga de 80 % da bateria em 30 minutos ou até menos. Ora, para transferir a quantidade de energia em tão pouco tempo (energia = potência x tempo), só é possível fazê-lo através de um sistema que debite uma potência elevada. Neste caso, estamos a falar de 40 kW a 100 kW! Mas atenção porque o tempo de carga, depende, também, da potência do inversor do carro havendo um protocolo para que os postos de carregamento reconheçam a potência do inversor instalado no veiculo. Neste momento o carro elétrico que aceita uma potência de carga mais elevada é o Renault ZOE (22 kW)! Nenhum híbrido plug in está preparado para receber uma potência tão elevada.