#DeleteUber custou 200.000 clientes à empresa

Esta iniciativa foi criada como forma de criticar a presença do CEO da empresa de mobilidade no grupo de conselheiros económicos do Presidente Donald Trump e uma descida de preços durante uma greve de taxistas num aeroporto americano.   Quando aceitou, no final do último ano, integrar o grupo de conselheiros económicos do Presidente Donald Trump, o CEO da Uber, Travis Kalanick, nunca terá pensado que esta decisão criasse tantos problemas à empresa. No entanto, por causa da polémica medida de boicotar a entrada em solo americano de cidadãos de sete países de maioria muçulmana, foram muitos os que acabaram por se virar contra Kalanick e a Uber. Segundo é avançado, foram mais de 200.000 os utilizadores que cancelaram a sua conta na App da companhia de mobilidade, enquanto os rivais da Lyft, que anunciaram a doação de 1 milhão de dólares à ACLU, saltaram para o Top-10 dos programas com mais downloads da Apple App Store. O movimento #DeleteUber surgiu quando a empresa anunciou uma redução nos preços do seu serviço no aeroporto JFK, em Nova Iorque, durante um protesto dos taxistas da Big Apple contra as alterações inscritas por Trump na política de imigração. Provavelmente tentando lucrar com a situação, a Uber decidiu fazer "saldos" durante este período, mas o impacto da medida foi mal calculado e muitos decidiram apagar as suas contas na App. Procurando emendar a mão, a empresa veio dizer que a descida dos preços durante o protesto dos taxistas era apenas uma forma de ajudar aqueles que podiam sentir dificuldades para deixar o Aeroporto JFK durante o protesto, e o CEO da Uber, Travis Kalanick informou que vai deixar o grupo de conselheiros económicos do Presidente Trump. Mas este caso demonstra como por vezes uma ação mal medida pode acabar por ter efeitos negativos "virais", pois também outras empresas como a Tesla e a GM têm os seus CEO, respetivamente Elon Musk e Mary Barra, no grupo de conselheiros do novo Presidente americano, mas não sofreram o impacto negativo que a Uber sofreu com este caso.   Fonte: Autoblog  
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