Em reação às notícias sobre a alegada presença de dispositivos ilegais nos seus modelos, a marca não apenas reafirmou que cumpre totalmente as regras de emissões como avançou que foi por opção sua que alargou a todo o espaço europeu a chamada às oficinas que teve origem na Alemanha. Nos últimos dias a Daimler foi assolada com acusações devido ao tema das emissões, mas veio agora reagir e reafirmar o total cumprimento das leis ambientais. Tudo teve início num artigo do jornal alemão Bild, que apontava para a possível existência de cinco dispositivos de alteração de emissões do software de controlo de emissões, com as dúvidas a adensarem-se quando, poucos dias depois, a marca anunciou uma chamada às oficinas. As primeiras informações avançavam que se tratavam de 776000 automóveis forçados a ir às oficinas em toda a Europa, avançou o reputado meio de comunicação social Automotive News, mas a empresa veio esclarecer que essa informação não está correta. Segundo nos informou a Daimler, apenas foi exigida a presença nas oficinas da marca de 238000 veículos diesel comercializados no mercado alemão. Foi, por isso, a própria empresa a decidir fazer em toda a Europa a "atualização do software igual à patente nos nossos últimos modelos", solicitada pela autoridade rodoviária alemã, a KBA. Daí que, explica a marca, é por esse motivo que vão passar pelos seus serviços um total de 776000 automóveis em todo o continente e não apenas os 238000 que circulavam na Alemanha. A Daimler aproveitou ainda para afirmar novamente que nunca foi encontrada em qualquer viatura sua um sistema ilegal de alteração das emissões. Por esse motivo, a conclusão a que chegou foi que "Não temos dispositivos de fraude [na Daimler]. Não reconhecemos, nem a KBA reconhece qualquer dispositivo de fraude nas nossas viaturas.", reafirmando desta forma a sua inocência nesta putativa acusação com início através das notícias publicadas pelo Bild.