Depois da apresentação da nova geração Sandero, eis que a Dacia vira o olhar para o seu SUV best-seller, o Duster. Mais concretamente, para submeter o modelo a restyling, de forma a posicioná-lo em linha com os irmãos mais recentes. Mas, também, para o dotar, pela primeira vez, com caixa automática de dupla embraiagem.
Embora suave e discreto, o restyling agora apresentado no Duster contempla, desde logo, a introdução das novas ópticas com assinatura luminosa tipo seta e grelha com aplicações cromadas, ambos "importados", precisamente, do novo Dacia Sandero.
A par destas soluções, a introdução, igualmente e pela primeira vez, de novos indicadores de mudança de direcção em LED, a mesma tecnologia utilizada nos mínimos e nas luzes da matrícula, tudo com o objectivo de poupar mais energia.
De resto e a pensar, igualmente, na eficiência do conjunto, novas jantes de 15 e 16", redesenhadas e mais aerodinâmicas, a garantirem, entre outras vantagens, uma redução de 5,8 gramas nas emissões de CO2. Conquista conseguida, igualmente, através da instalação de um novo spoiler traseiro, acompanhado de novas cavas das rodas e, claro está, pneus com menos atrito.
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Passando ao habitáculo - também ele redesenhado, segundo a Dacia, com dicas provenientes dos clientes da marca romena -, novos revestimentos e uma redesenhada consola central, com um espaço de arrumação com 1,1 litros de capacidade máxima. Conjugada com um ecrã táctil agora posicionado mais baixo e com integração de smartphone via Apple CarPlay ou Android Auto, sendo que, nas versões 4x4, há ainda a assinalar um monitor específico, com inclinómetro, altímetro, bússola, além de outros dados relevantes.
Já a pensar no conforto, a introdução de novos encostos de cabeça, semelhantes aos do Logan e do Sandero, assim como de um novo estofamento no assento dos bancos.
Com caixa EDC em estreia
Contudo, verdadeiramente importante no desempenho do Duster, é a disponibilização, pela primeira vez, de uma transmissão automática de dupla embraiagem (EDC) e seis velocidades. A qual, no entanto, só pode ser seleccionada com a motorização a gasolina mais potente, com 150 cv, e tracção apenas dianteira.
Pelo contrário e no caso de optar pela versão 4x4, a única transmissão disponível é a já tradicional caixa manual de seis velocidades, a mesma que é proposta com os blocos a gasolina TCe de 90 ou 130 cv. Assim como com o Diesel DCi de 115 cv, o qual continuará disponível, tanto com o tracção dianteira, como com quatro rodas motrizes.
Infelizmente e pelo menos para já, não existe o mais pequeno rumor de que o Duster possa vir a contar, a breve trecho, com motorizações híbridas, como já existem na "irmã" Renault, o que faz com que a motorização Bi-Fuel (ECO-G) de 100 cv continue sendo a mais preocupada com a carteira dos proprietários... até por ter ganho um depósito de GPL 50% maior do que detinha até aqui.
Chega em setembro
A terminar, referir, apenas, que a Dacia tem previsto ter este restyling do Duster, em comercialização na Europa, lá mais para setembro, embora e então, ainda com o atual logótipo. Já que a nova imagem de marca, só surgirá neste modelo, lá mais para meados de 2022 e já depois da chegada do primeiro EV da marca, o Spring.
Já para meados da década, está prevista a chegada do "irmão maior", Bigster.