O Volkswagen Group e o Jaguar Land Rover foram os maiores construtores automóveis que pagaram multas em 2020 por terem ultrapassado os objetivos de emissões de dióxido de carbono impostos pela União Europeia.
Os construtores automóveis europeus pagaram 510 milhões de euros em multas por terem ultrapassado os objetivos de redução emissões de dióxido de carbono em 2020, o primeiro ano em que a legislação mais exigente obrigava a um volume maior de vendas de veículos elétricos ou híbridos.
Segundo adianta o Automotive News Europe, as empresas que pagaram multas mais elevadas foram o Volkswagen Group e a Jaguar Land Rover. O construtor de Wolfsburgo terá pago 100 milhões de euros por ter falhado o objetivo de 2020 por apenas 0,75 gramas por quilómetro, enquanto a Jaguar Land Rover teve de pagar cerca de 40 milhões de euros por ter ficado 3 gramas por quilómetro acima do mínimo exigido.
Outros construtores que ultrapassaram os limites em 2020 foram a Suzuki, Subaru, Bentley, DR Motor. Lamborghini, McLaren e os veículos comerciais da SsangYong. Os valores pagos por cada um não foram revelados.
Limites vão baixar mais
O objetivo de 2020 era de 95 gramas por quilómetro no antigo ciclo NEDC ou cerca de 120 g/km no novo ciclo WLTP. Cada fabricante tem um objetivo baseado na massa, com os veículos mais pesados a poderem registar emissões mais elevadas.
Os construtores que falharem os objetivos enfrentam multas de 95 euros por grama de excesso de dióxido de carbono por cada veículo matriculado. O valor das multas vai para um fundo da União Europeia.
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A próxima fase nas reduções dos níveis de emissões está no período compreendido entre 2025 e 2029, em que a média da frota será 15% inferior,. ou seja, um valor de 93,6 g/km no ciclo WLTP. A partir de 2030-34, o valor desce para 49,5 g/km, uma diminuição de 55% face a 2021. A partir de 2035, só poderão ser vendidos veículos novos zero emissões na União Europeia.