Conheça as arquiteturas modulares para elétricos da BMW

Um dos objetivos do grupo bávaro passa por colocar packs com diferentes dimensões nas distintas carroçarias de forma a impactar ao mínimo o design. O desenvolvimento de três packs de baterias e três e-machines, instaladas em duas plataformas, são a chave das arquiteturas modulares para elétricos da BMW Nos tempos mais recentes a BMW tem-se gabado de estar muitos passos à frente dos seus rivais premium no desenvolvimento de veículos elétricos, e uma demonstração disso mesmo é a forma como estão já bastante detalhados os seus planos e futuras fases de evolução destas motorizações. Um dos destaques vai para a implementação de packs de baterias diferentes, de forma a preservar a identidade estética dos sedans e coupés em oposição aos SUV, optando assim por uma diversificação em detrimento da modularidade transversal a toda a gama. Para esta estratégia tem papel vital a nova instalação inaugurada em Munique, no passado mês de dezembro, que se dedica às tecnologias de baterias e resultou de um investimento de 200 milhões de euros.   Para as arquiteturas modulares para elétricos da BMW serão utilizadas células "multi-dimensão" de iões de lítio quando entrarem em produção os modelos da designada Fase 5 da estratégia de eletrificação. O calendário aponta para 2021, com a estreia a cargo do topo de gama i9, um projeto confiado à fábrica germânica de Dingolfing. Desenvolvido sob o nome iNext, ele deverá alcançar os 700km de autonomia. Para a mesma altura está prevista a versão final do iVision Dynamic Concept, que será um Gran Coupé de emissões 0. Estes são dois dos sucessores dos atuais i3 e i8, e integrar a futura gama de 12 elétricos puros lançada até 2025, existindo a intenção de que eles representem nessa altura, em conjunto com os híbridos, até 25% das vendas. Mas já antes começam a chegar novidades do grupo bávaro , e no próximo ano estará no mercado o Mini elétrico e também o X3 movido a eletricidade (que será antevisto no Salão de Pequim, que abre portas na próxima semana). Estas duas propostas demonstram as evoluções obtidas com a Fase 3 de eletrificação do gigante de Munique.  

As arquiteturas modulares para elétricos da BMW

Em 2021 a BMW deverá estar totalmente adaptada para a produção a larga escala de modelos elétricos com características distintas. Para tal serão importantes as arquiteturas modulares para elétricos da BMW instaladas a partir de duas plataformas preparadas para motores de combustão, híbridos de Plug-In e viaturas de emissões 0. A primeira é a FAAR (Front Wheel Drive Architecture) e a segunda será a CLAR (Cluster Architecture Rear Whell Drive). Como os nomes indicam, a primeira será para modelos de tração dianteira e a outra destinada a veículos movidos a partir do eixo traseiro. Além disso, ambas estão preparadas para o recurso à tração integral.   Para os veículos de emissões 0 serão posteriormente instaladas nesta base três packs de baterias distintos. O primeiro será o 30e, que tem capacidade de 60kWh e autonomia de 450km. Depois surgem os 40e e 50e que apresentam, respetivamente, capacidades de 90kWh e 120kWh, e oferecem autonomias de 550km e 700km. Na Baviera está também a ser preparada a duplicação da capacidade de condução elétrica dos híbridos de Plug-In, de forma a alcançar os 100km de autonomia. Além disso, o Grupo BMW vai também avançar para a produção própria de três 'e-Machine', todas elas a incluir o motor elétrico, a transmissão e o inversor. Uma das maiores diferenças estará nas dimensões (algo que pode ser também importante para a preservação das características de design), com uma das possibilidades que a marca anteviu a incluir uma e-machine maior no eixo traseiro, apoiada por outra mais compacta na dianteira que é chamada a intervir quando for necessária a tração integral.   Mas os fãs da marca podem ficar descansados, pois as performances não serão descuradas apenas para beneficiar o ambiente. Por isso, e com a capacidade de aceleração em foco, está prevista uma configuração com três motores elétricos de 200kW (276cv) que permite atingir os 100km/h em menos de três segundos num modelo que ofereça 700km de autonomia.   Fonte: Automotive News Europe