Antecipando o trajeto atual das marcas e tendo em conta as metas de emissões para 2021, as multas do sector automóvel podem render nesse ano mais de 4000 milhões de euros, pois apenas três grupos estão no caminho certo para atingir os objetivos estabelecidos. Um bom negócio para a carteira e um mau negócio para a saúde. Esta pode ser a conclusão para a União Europeia caso se confirme a atual trajetória de redução de emissões por parte dos fabricantes, pois de momento apenas três dos dez maiores grupos automóveis presentes na Europa estão a caminho de atingir as metas estabelecidas (cada marca tem um valor específico de acordo com o peso médio dos seus modelos). Estes são os resultados publicados por um estudo da PA Consulting, que afirma que a Renault-Nissan, a Toyota e a Volvo estão no caminho correto, enquanto no outro extremo e sob a ameaça de pesadas multas estão, principalmente, a VW, Fiat-Chrysler e PSA (já com a Opel). De acordo com este estudo (que encontra neste link), e recordando que os fabricantes vão ter de pagar pesadas multas (95€ por cada grama de CO2 a mais em cada automóvel), a conta é efetivamente astronómica. Os sete grupos que não devem conseguir cumprir as metas, a não ser que alteram a atual trajetória, vão ter de pagar em conjunto quase 4250 milhões de euros, com os principais cheques a terem a assinatura dos Grupos VW (1360 milhões), Fiat-Chryler (950 milhões) e PSA (786 milhões). No entanto, também a BMW, Ford, Hyundai-Kia e Daimler contribuem para este bolo.
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A PA Consulting afirma que os fabricantes estão a sofrer "uma reinvenção da indústria" e, como o Salão Automóvel de Frankfurt veio este ano confirmar, a solução está principalmente nos híbridos e nos elétricos. Essa é a grande aposta das marcas, e com a meta estabelecida para 2021, não é certamente por acaso que a maioria dos planos de eletrificação dos fabricantes coloque ênfase no início da próxima década, em 2020. Com a redução de emissões de carbono dos novos carros em 2016 a ficar-se pelas 1.4g/km (o pior resultado da última década), soluções como os 48 volts estão a ser pensadas como forma de baixar o volume de gases poluentes dos escapes nos modelos com motores de combustão. Apesar de alguns defenderem que os veículos diesel, mesmo com valores de NOx mais elevados, são essenciais para atingir as metas de 2021, essa possibilidade foi refutada recentemente pelo Ministro dos Transportes da Alemanha. Como tal, os híbridos, os elétricos e o sistema de 48 volts, juntamente com a instalação de filtros de partículas nos carros a gasolina, são efetivamente as principais apostas para cumprir as metas ambientais da União Europeia para 2021. Fonte: Automotive News Europe
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A PA Consulting afirma que os fabricantes estão a sofrer "uma reinvenção da indústria" e, como o Salão Automóvel de Frankfurt veio este ano confirmar, a solução está principalmente nos híbridos e nos elétricos. Essa é a grande aposta das marcas, e com a meta estabelecida para 2021, não é certamente por acaso que a maioria dos planos de eletrificação dos fabricantes coloque ênfase no início da próxima década, em 2020. Com a redução de emissões de carbono dos novos carros em 2016 a ficar-se pelas 1.4g/km (o pior resultado da última década), soluções como os 48 volts estão a ser pensadas como forma de baixar o volume de gases poluentes dos escapes nos modelos com motores de combustão. Apesar de alguns defenderem que os veículos diesel, mesmo com valores de NOx mais elevados, são essenciais para atingir as metas de 2021, essa possibilidade foi refutada recentemente pelo Ministro dos Transportes da Alemanha. Como tal, os híbridos, os elétricos e o sistema de 48 volts, juntamente com a instalação de filtros de partículas nos carros a gasolina, são efetivamente as principais apostas para cumprir as metas ambientais da União Europeia para 2021. Fonte: Automotive News Europe