Ainda hoje a referência entre as berlinas premium, o Mercedes-Benz Classe E acaba de desvendar a sua atualização a meio do ciclo de vida, com base na geração dada a conhecer em 2016. E que, reconheça-se, é muito mais do que um simples lavar de cara, destacando-se antes pelo reforço tecnológico e, principalmente, pelas novas motorizações híbridas plug-in.
Inicialmente agendado para um Salão Automóvel de Genebra que acabou por não acontecer, devido ao surto de coronavírus, o agora renovado Mercedes-Benz Classe E apresenta-se com a pretensão, justificada, de continuar a reinar entre as berlinas médias premium. Fruto, também e desde logo, da e uma renovação estética que, embora apenas retocada aqui e ali, promete continuar a coleccionar corações.
Alterações, por isso, apenas no design das ópticas dianteiras e na grelha frontal. Esta última, a crescer de tamanho, tal como acontece com os pára-choques dianteiro. Mantendo-se, contudo, aquela que é a imagem senhorial e estatutária do modelo, e que nem mesmo os novos farolins, a fazer lembrar o novo CLA, conseguem beliscar.
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Já no interior do habitáculo, alterações menos perceptíveis, mantendo-se a solução de um ecrã digital a quase toda a largura do tablier, no qual surgem integrados, tanto o painel de instrumentos, como o touchscreen do sistema de inforentretenimento. A partir de agora, o já conhecido e elogiado sistema MBUX, no qual se destaca a assistente "Mercedes", além de possibilidade de recorrer a um sistema de realidade aumentada no sistema de navegação, aproveitando um sistema de câmaras frontais.
Power Nap, ou o convite à sesta...
Igualmente a pensar no bem-estar do condutor, um novo sistema Energizing nos bancos, com massagem, a juntar ao ambientador com aromas, iluminação interior configurável e até mesmo um novo sistema "Power Nap", criado com o objectivo de facilitar uma pequena sesta, enquanto, por exemplo, o Classe E carrega as baterias.
Novidade é também o volante de três raios e centro de menores dimensões, a somar a novos revestimentos, ao mesmo tempo que, no capítulo dos sistemas de segurança activa, foi realizado igualmente um importante update. E que, garante o fabricante, contribuem para fazer do Classe E renovado, o modelo mais avançado da marca da estrela, até ao momento.
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Como? Mais precisamente, fruto da disponibilização de um novo sistema Exit Assist que alerta os ocupantes, no momento em que se preparam para abrir a porta e sair, da passagem de outros veículos. Ou do sistema de travagem automática, que passa a actuar igualmente sobre a direcção, nas situações de emergência em que já não é possível imobilizar o veículo antes do embate. Ou ainda de um novo Cruise Control Adaptativo com função Stop&Go, que consegue reiniciar a marcha do Classe E, após paragens que podem ir até um minuto.
Revolução (híbrida) também nos motores
Mas se a Tecnologia constitui um dos aspectos mais significativos na actualização do Classe E, o mesmo se pode dizer das motorizações, das quais passam a fazer parte um total de sete versões híbridas plug-in!
Tendo por base motores de quatro e seis cilindros em linha, o Classe E renovado anuncia potências que, nos Diesel, vão dos 160 aos 330cv. Ao passo que, nos gasolina, variam entre os 156 e os 367cv.
Nos gasolina, destaque para a novidade que é o quatro cilindros 2,0 litros M 245, equipado com sistema micro-híbrido de segunda geração, sinónimo da introdução de um motor de arranque/alternador integrado, a garantir, em alturas específicas, mais 20cv de potência e 180 Nm de binário a um propulsor que anuncia uma potência máxima de 272 cv. E, entre as novas soluções tecnológicas, conta ainda com sistema elétrico de bordo de 48V, que, graças à recuperação de energia e à capacidade de circulação em roda livre com o motor desligado, faz prometer uma motorização extremamente eficiente.
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Já a pensar na redução das emissões, a colocação de um catalisador de NOX junto ao motor, um filtro de partículas Diesel (DPF), e dois catalisadores SCR com injecção separada de AdBlue. Sistema de controlo de emissões alargado, que tal como o motor de arranque/alternador elétrico, surge igualmente disponível na motorização topo de gama: o seis cilindros em linha 3,0 litros M 256, com potências até 435cv e 520 Nm de binário na versão AMG 53, e que surge, pela primeira vez, disponível no Classe E.
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Igualmente alvo de evolução, foi a caixa de velocidades automática 9G-TRONIC, de forma a poder ser compatível com o motor de arranque/alternador de segunda geração, tendo-se tornado, de acordo com a Mercedes, mais eficiente.
Chega ainda este ano
Aguardado nos concessionários europeus, já durante o próximo verão, por saber fica apenas mais informações sobre as versões híbridas plug-in, além dos preços.
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Informações que, no entanto, estamos certos, deverão ser divulgadas muito em breve…