À semelhança do que sucede noutros países faria todo o sentido que, por uma questão de racionalidade, os modelos de passageiros que partilham a mesma base com comerciais ligeiros compactos tivessem uma maior expressão de vendas no mercado nacional.
No plano teórico apresentam a vantagem de constituírem soluções mais práticas do que os SUV diretamente concorrentes, em termos de espaço útil para ocupantes e bagagens, de versatilidade, modularidade.
Apesar de todos esses argumentos, a expressão de vendas continua a ser marginal. O formato da carroçaria demasiado semelhante ao da versão que serviu de base, assim como uma imagem pouco diferenciada ajudam a explicar o pouco interesse do mercado por este tipo de viaturas.
O Ministério das Finanças também tem a sua quota parte de responsabilidade ao penalizar fiscalmente esta tipologia de viaturas em sede de Imposto Sobre Veículos, já que, regra geral, vinham equipadas com motorizações diesel de 1,9 litros ou 2,0 litros, tornando o preço de venda ao público pouco interessante face a propostas do tipo SUV.