Preferindo apontar ao "coração da marca". Citroën despede-se do C5 X

Apresentado como a entrada da marca do double chevron num segmento mais estatutário, o Citroën C5 X já não vai, afinal, ter sucessor

Apresentado como a entrada da marca do double chevron num segmento mais estatutário, o Citroën C5 X já não vai, afinal, ter sucessor. Também porque o emblema defende agora uma aposta em segmentos que defende serem "o coração da marca".

A despedida do modelo que pretendia conquistar o segmento D com uma estética que ambicionava fundir predicados de carrinha e de SUV foi -, de certa forma, já confirmada pelo atual CEO da Citroën, Thierry Koskas, defendendo que a marca francesa deverá concentrar-se em segmentos mais convencionais. Muito provavelmente, limitando a oferta a cinco ou sei modelos "bem posicionados".

Citroën C5 X
Citroën C5 X

Quanto ao C5 X, embora "não apresente um mau desempenho" em termos de vendas, o segmento a que se destina, é, nos tempos que correm, "inexistente", afirmou, em declarações à Autocar, Koskas.

Ainda segundo o gestor, a Citroën tem de estar "nos segmentos principais e não nos de nicho", com Koskas a apontar aos compactos e subcompactos, como aqueles que são, verdadeiramente, "o coração da marca".

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Garantindo que o objectivo não passa por oferecer uma gama ampla no futuro, o CEO disse que ficará satisfeito se conseguir que a Citroën venha a dispor de "cinco ou seis modelos, bem posicionados, e realmente apelativos para os clientes".

Quanto aos segmentos mais básicos, Koskas acredita existir uma "grande lacuna", em termos de veículos elétricos, entre o quadriciclo Ami e o novo utilitário ë-C3, embora a marca francesa não pense, pelo menos para já, preenchê-lo. Isto, porque, caso existisse uma proposta do género para o segmento A, as expectativas seriam de que "custasse menos que um segmento B, mas para nós, os custos seriam os mesmos".

Novo Citroën C3. Copyright Damien Vignaux @ Continental Productions
Novo Citroën C3. Copyright Damien Vignaux @ Continental Productions

Dito de outra forma, a Citroën assume a incapacidade de fabricar, neste momento, um citadino elétrico que pudesse ser lucrativo, face aos custos que os elétricos hoje em dia implicam. Razão pela qual o fabricante já abdicou, de resto, ainda em 2022, do C1.

Relativamente ao futuro, o CEO da Citroën afirmou querer manter a faceta mais peculiar da marca, nomeadamente, introduzindo "novos formatos que ainda não existem" e assumindo "riscos" que façam "sacudir o mercado". Mas, também, produzindo, sempre, carros "acessíveis, simples e confortáveis".

Apresentado como a entrada da marca do double chevron num segmento mais estatutário, o Citroën C5 X já não vai, afinal, ter sucessor. Também porque o emblema defende agora uma aposta em segmentos que defende serem "o coração da marca".

A despedida do modelo que pretendia conquistar o segmento D com uma estética que ambicionava fundir predicados de carrinha e de SUV foi -, de certa forma, já confirmada pelo atual CEO da Citroën, Thierry Koskas, defendendo que a marca francesa deverá concentrar-se em segmentos mais convencionais. Muito provavelmente, limitando a oferta a cinco ou sei modelos "bem posicionados".

Citroën C5 X
Citroën C5 X

Quanto ao C5 X, embora "não apresente um mau desempenho" em termos de vendas, o segmento a que se destina, é, nos tempos que correm, "inexistente", afirmou, em declarações à Autocar, Koskas.

Ainda segundo o gestor, a Citroën tem de estar "nos segmentos principais e não nos de nicho", com Koskas a apontar aos compactos e subcompactos, como aqueles que são, verdadeiramente, "o coração da marca".

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Quanto aos segmentos mais básicos, Koskas acredita existir uma "grande lacuna", em termos de veículos elétricos, entre o quadriciclo Ami e o novo utilitário ë-C3, embora a marca francesa não pense, pelo menos para já, preenchê-lo. Isto, porque, caso existisse uma proposta do género para o segmento A, as expectativas seriam de que "custasse menos que um segmento B, mas para nós, os custos seriam os mesmos".

Novo Citroën C3. Copyright Damien Vignaux @ Continental Productions
Novo Citroën C3. Copyright Damien Vignaux @ Continental Productions

Dito de outra forma, a Citroën assume a incapacidade de fabricar, neste momento, um citadino elétrico que pudesse ser lucrativo, face aos custos que os elétricos hoje em dia implicam. Razão pela qual o fabricante já abdicou, de resto, ainda em 2022, do C1.

Relativamente ao futuro, o CEO da Citroën afirmou querer manter a faceta mais peculiar da marca, nomeadamente, introduzindo "novos formatos que ainda não existem" e assumindo "riscos" que façam "sacudir o mercado". Mas, também, produzindo, sempre, carros "acessíveis, simples e confortáveis".