Lançado no mercado em 2018, o Citroën C5 Aircross acaba de dar a conhecer a sua mais recente atualização, a procurar juntar ao já proverbial conforto, um design mais assertivo e em linha com os produtos mais recentes produtos da marca. Chega em julho, a partir de 31 mil euros, e nós já o conduzimos.
Modelo hoje em dia importante na oferta da marca do double chevron, desde logo, por competir no segmento de maior peso no mercado europeu, o C-SUV, o Citroën C5 Aircross tem vindo a ganhar o seu espaço graças a vendas mundiais que ultrapassam já as 325 mil unidades. Das quais, 245 mil foram feitas na Europa.
No entanto e com o mercado dos SUV médios ainda a crescer, a Citroën assume querer mais. Sendo que, no caso específico de Portugal, o objectivo declarado passa mesmo por duplicar a quota de mercado e vendas que o modelo exibe até aqui, e que é de cerca de 2,5%.
A fundamentar esta ambição, surge a mais recente atualização agora apresentada e que, mesmo sem tocar na base rolante, e, principalmente, sem beliscar o já proverbial conforto que o modelo há muito anuncia, procura acrescer, acima de tudo, uma imagem de maior prestígio e em linha com a mais recente linguagem de design em vigor na marca. Tudo isto, a par de um reforço do equipamento.
Neste primeiro contacto com o renovado C5 Aircross, uma primeira nota para o refinamento estético de um modelo que, mantendo as linhas gerais, passa a exibir uma frente de maior impacto e até imponência, com os double chevron a ganharem destaque numa grelha frontal atravessada por duas barras metalizadas, que são também parte da nova assinatura luminosa em V. E que, acompanhada de faróis LED escurecidos, assim como de um pára-choques redesenhado e com entradas de ar laterais funcionais, acaba contribuindo para uma imagem mais... futurista.
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Observado de perfil, a sensação de robustez resultante de uma linha de cintura elevada e a que se juntam novas e bonitas jantes em liga leve 'Pulsar' de 18", além de capas dos retrovisores agora em preto brilhante e das barras de tejadilho funcionais em preto brilhante. Com as novidades a terminarem numa traseira em que se destaca a nova assinatura tridimensional LED, acrescida do mesmo pormenor tipo teclas de piano que é possível encontrar na frente e que vem reforçar o efeito 3D profundo.
Mais refinado e com novo ecrã central
Já no habitáculo, o mesmo interior acolhedor e confortável, nomeadamente, nos já conhecidos três lugares individuais que compõem a segunda fila com costas rebatíveis e bancos ajustáveis longitudinalmente, a que se junta uma bagageira com portão de accionamento elétrico, cuja capacidade pode variar entre os 580 e os 720 litros nas versões com motores apenas térmicos (gasolina e Diesel), e entre os 460 e os 600 litros na versão híbrida.
https://youtu.be/kH6ZkT_5g7Q
Como principais novidades, não somente em maior refinamento em termos de revestimentos, mas principalmente um novo ecrã táctil de 10", destacado do tablier e que passa a integrar também o ar condicionado - tudo, de leitura fácil e intuitiva, tal como acontece com o painel de instrumentos totalmente digital e configurável, com 12,3", acrescido de um layout atraente.
De resto, retocada foi também a consola entre os bancos dianteiros, onde passa a existir um comando para caixa de velocidades e de modos de condução iguais, por exemplo, aos do Peugeot 308, com o botão Start&Stop a surgir localizado na mesma zona. Tornando, assim, mais acessível, a partir de bancos dianteiros que, mantendo a tecnologia Citroën Advanced Comfort que há muito ostentam, foram, no entanto, também evoluídos no design. Estando agora ainda mais confortáveis.
De resto e no caso específico do condutor, elogios para uma posição de condução que promete horas e mais horas de condução, sem o mais pequeno sinal de cansaço, ajudada igualmente por sensores e câmaras que procuram atenuar as dimensões exteriores do C5 Aircross. E a que se soma um volante regulável em altura e profundidade, com óptica pega e comandos fáceis; mais, até, que as patilhas da caixa automática, colocadas na coluna de direcção, curtas e, ainda por cima, em plástico!
Igualmente à disposição do condutor, um total de 20 sistema de assistência ao condutor, com destaque para o Highway Driver Assist, um sistema de condução autónoma de Nível 2, combinado com o Adaptive Cruise Control com função Stop & Go, e com o sistema de Active Lane Departure Warning.
A gasolina, Diesel... e híbrido plug-in
Passando às motorizações, a garantia de manutenção, não apenas dos motores térmicos a gasolina - PureTech 130 S&S - e Diesel - BlueHDI 130 S&S -, como também da presença do igualmente já bem conhecido, noutros produtos e marcas do grupo, trem de força híbrido plug-in de 225 cv. Este último, conjugado apenas com a óptima caixa automática de dupla embraiagem e 8 velocidades (EAT8) fornecida pela Aisin, ao passo que os motores térmicos, com a possibilidade de receberem, tanto uma mais tradicional caixa manual de seis velocidades (CVM6), como a mesma EAT8.
Neste primeiro contacto, a oportunidade de obter as primeiras sensações, quer com a motorização a gasolina Puretech 130 S&S com caixa EAT8, quer com o Plug-In Hybrid 225 S&S EAT8, embora com o desempenho de qualquer uma destas duas versões, a não diferir daquilo que já conhecíamos - um conforto elevado, mesmo quando por estradas especialmente sinuosas, de montanha, como aquelas por onde andámos, ainda que com o híbrido a revelar uma outra pujança, em particular, nas acelerações e ultrapassagens feitas mais nos limites.
Já com Puretech de 130 cv e a mesma caixa automática, exige-se mais cuidado, já que o bloco tende a necessitar de um pouco mais de tempo e ajuda da caixa de velocidades, para desenvolver. Sendo que ambos mantêm uma direcção em linha com o espírito do carro, ou seja, sem muito peso ou feedback, mas, acima de tudo, confortável, além de um sistema de travagem que segue a mesma linha de acção.
Ainda sobre o Plug-In Hybrid, a promessa de um carregamento completo das baterias em apenas duas horas, se recorrendo a uma wallbox, com a Citroën a disponibilizar ainda a possibilidade de agendar e efectuar todos os procedimentos para o início do carregamento, através da app My Citroën.
A procurar apelar à eco-responsabilidade dos condutores, soluções como o alerta que o carro faz ao condutor para a necessidade de carregar mais vezes as baterias, já para não falar no sistema de recompensas que a marca pensa implementar a partir do último trimestre de 2022 e que visa premiar os condutores que menos poluem, ou seja, que mais andam em modo elétrico.
Com gama ampliada e a partir de 31 mil euros
Com chegada prevista a Portugal já a partir do próximo mês de julho, esta atualização do Citroën C5 Aircross apresentar-se-á aos condutores portugueses também com uma gama ampliada, na qual as versões térmicas surgirão com seis níveis de equipamento - Live Pack, Feel, Feel Pack, C-Series, Shine e Shine Pack -, ao passo que híbrido plug-in terá "apenas "cinco - Feel, Feel Pack, C-Series, Shine e Shine Pack.
No caso dos motores a gasolina e Diesel, a garantia, desde a versão base, de equipamentos como o sistema ConnectRadio com ecrã tátil de 8" com DAB e Mirror Screen, regulação lombar manual do banco do condutor, e Pack Safety com, por exemplo, Regulador e Limitador de Velocidade com ajuste inteligente da velocidade consoante a sinalização, Assistente de Manutenção na Faixa de Rodagem e Travagem de Emergência Automática. Já o Plug-In Hybrid, acrescenta a estes equipamentos, desde a versão Feel, Acesso e Arranque Mãos-Livres, Ajuda ao estacionamento dianteiro, Cabo elétrico modo 2, Câmara de marcha atrás com Top Rear Vision, carregador embarcado de 3,7 kW e Pack Safety 2, além do retrovisor com incorporação de LED a indicar a condução em Modo ZEV.
Passando aos preços, uma oferta que começa nos 31.212€, preço recomendado para a versão de entrada 1.2 PureTech 130 S&S CVM6, ao passo que o Feel começa nos 31.962€, o Feel Pack nos 33.812€, o C-Series nos 34.612€, o Shine nos 36.252€ e o Shine Pack nos 37.102€. Sendo que, já com caixa automática EAT8, disponível apenas a partir do nível de equipamento Feel, os valores sobem para os 35.542€ (Feel), 37.392€ (Feel Pack), 38.192€ (C-Series), 39.872€ (Shine e 40.722€ (Shine Pack).
Optando pelo Diesel 1.5 BlueHDi 130 S&S CVM6, preços a partir de 34.907€ (Live Pack), 35.727€ (Feel), 37.507€ (Feel Pack), 38.307€ (C-Series), 39.787€ (Shine) e 40.637€ (Shine Pack), enquanto, com caixa EAT8, os PVP iniciam-se nos 38.682€ (Feel), 40.532€ (Feel Pack), 41.332€ (C-Series), 43.012€ (Shine) e 43.862€ (Shine Pack).
Finalmente, o Hybrid 225 S&S ë-EAT8, estará disponível por 43.417€ (Feel) 45.567€ (Feel Pack), 46.067€ (C-Series), 47.547€ (Shine) e 48.397€ (Shine Pack).
Especificamente para os clientes empresariais, a disponibilização da modalidade de financiamento Free2Move Lease, através da qual as empresas poderão, através de um contrato de leasing com a duração de 48 meses ou 60.000 km, disfrutar de um C5 Aircross Hybrid 225 S&S ë-EAT8 Feel com Pack Drive Assist, pagando uma mensalidade de 360€. Isto, já com manutenção, IUC e viatura de substituição incluídos.