Rotundas. Todos os condutores já circularam milhares de vezes por elas. E, com um cada vez maior número destas infra-estruturas a aparecerem nas nossas estradas, nunca é demais recordar as regras que nos ajudam a circular em rotundas, de forma correta, segura e respeitável.
Grande parte dos condutores, principalmente aqueles que já têm carta há alguns anos, tendem a tornar a tarefa, que é conduzir, em algo quase automático.
Esta espécie de automatismo, acaba, de resto e não raras vezes, por tornar-se particularmente notório, nas rotundas. O que, em conjunto com a maior afluência e interceção de tráfego, torna estes pontos, locais de especial sinistralidade.
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É, assim, com essa situação em mente, que decidimos recordar a todos os automobilistas como devem circular nas rotundas, respeitando 3 regras fundamentais :
Prioridades
Antes de tudo, começamos por frisar aquilo que deverá ser do conhecimento de todos os condutores, mas que nunca é demais reforçar: quem circula dentro de uma rotunda, tem sempre prioridade sobre os restantes veículos. Sejam eles quais forem, sem excepções. Ou, quanto muito, apenas uma: os veículos prioritários, como ambulâncias, carros dos bombeiros e da polícia.
Apesar de quem já circula numa rotunda beneficiar de prioridade, assegure-se, que ao entrar, dá a entender ao condutor que nela circula, que vai de facto ceder-lhe a passagem.
Circulação pelas vias da rotunda
Infelizmente, existem muito condutores que se esquecem que partilham a estrada com outros, o que os leva também a esquecer-se daquela que é a forma correcta de utilizar as várias vias de uma rotunda.
Um dos pecados mais comuns é a deslocação, a partir da via mais à esquerda, ou seja, mais interior, diretamente para a saída, cortando a passagem a outros condutores.
Na verdade, a forma de proceder é simples: quando se entra numa rotunda, deve-se adotar a via mais à direita, caso queiramos sair na primeira saída. Sendo a excepção a esta prática, os veículos pesados, de tracção animal e velocípedes.
É igualmente permitida a utilização da via exterior, caso se queira sair na segunda saída, ainda que seja de evitar esta manobra.
Assim, o correto é circular utilizando as vias mais à esquerda na rotunda, passando para para as mais à direita, à medida que nos aproximamos da saída pretendida. Acção que, no entanto, só deverá ser iniciada após termos passado a última saída antes daquela que vamos utilizar.
Uso dos piscas é absolutamente imperativo
O uso dos piscas do seu carro, é uma ação absolutamente fundamental, quando está a circular em rotundas. Sendo que, a não utilização dos mesmos, resultará, quase inevitavelmente, no comprometimento da segurança - não só de todos que nelas circulam, como também daqueles que estão preste a fazê-lo.
Existem três situações onde os piscas devem ser utilizados: a primeira, é quando pretendemos utilizar uma das saídas, momento que deverá ser assinalado com pisca e, de preferência, com alguma antecedência.
A segunda situação é quando queremos mudar de via, dentro da própria rotunda. Momento que, tal como acontece, por exemplo, numa auto-estrada de várias vias, deve ser assinalado, antecipadamente, com a luz de mudança de direcção.
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A terceira situação é quando, não tendo chegado ainda o momento de sair, pretendemos continuar na rotunda. Intenção que, sobretudo quando a rotunda apenas possui uma via, deve ser assinalada, mantendo o pisca da esquerda accionado.
Este princípio também se aplica, aliás, quando se pretende sair apenas na segunda saída, embora continuemos na via totalmente à direita. Nessa altura, é importante que se mantenha o pisca para a esquerda accionado, como forma de alertar os outros condutores, de que vamos continuar na rotunda.