O caso Dieselgate tornaram esses motores inimigos do ambiente, porém eles têm melhor rendimento que os motores a gasolina e em certas situações custos de utilização inferiores às várias soluções híbridas ou até elétricas.
Para minimizar essa diferença quase todos os híbridos (HEV e PHEV) utilizam técnicas de variação de abertura de válvulas e alguns (poucos) processos de variação da taxa de compressão de forma a aumentar o rendimento para patamares iguais ou superiores aos dos motores Diesel mais evoluídos do ponto de vista termodinâmico.
Nesta transição incerta para a mobilidade 100% elétrica (estima-se que em 2025 os BEV não ultrapassem os 10% das vendas, o que é pouco) as diferentes marcas de automóveis têm investido no desenvolvimento dos motores a gasolina aplicando novos ciclos de funcionamento (Atkinson, Miller e B) que associados aos diferentes níveis de eletrificação garantem consumos e emissões mais baixas.
Estes ciclos, mais não são do que o aperfeiçoamento do conhecido ciclo Otto também conhecido por motor de quatro tempos, pois é caraterizado principalmente pelas etapas de admissão, compressão, expansão e exaustão ou escape.
No processo de admissão, os pistões, para aumentar o volume de suas câmaras e propiciar a mistura de ar com combustível descem até ao ponto morto inferior.
Após esse tempo a válvula de admissão fecha e o pistão sobe para fazer a compressão do fluído que acabara de entrar, de modo a aumentar a pressão.
De seguida acontece o terceiro tempo que é quando o pistão chega ao seu ponto mais alto, conhecido por ponto morto superior. Nesse momento dá-se a inflamação da mistura provocada pelo sistema de ignição (vela) e o pistão é empurrado para baixo (fase de expansão) até atingir novamente o ponto morto inferior.
nessa altura que a válvula de escape abre para libertar os gases queimados. De todas estas fases a única que realiza trabalho útil é a fase da expansão.