No que poderá vir a ser uma simbólica inversão da política que tem vigorado desde os anos 90 no país, a China poderá vir a eliminar as restrições colocadas aos fabricantes automóveis estrangeiros nas zonas de comércio livre, mas aparentemente só para veículos de emissões 0. Apesar de ser um importante mercado, e que ajudou fortemente as marcas especialmente durante a longa crise da última década, a China representa um desafio específico para as marcas de automóveis estrangeiras, obrigadas a aliar-se aos fabricantes locais para poder entrar neste território. No entanto, esta política de joint-ventures poderá vir a ser eliminada na comercialização de veículos elétricos, o que representa uma alteração de elevado simbolismo a que não será certamente alheio o impacto que as viaturas sem emissões poluentes podem ter na (péssima) qualidade do ar das metrópoles do 'Império do Meio'. Esta mudança de política ainda está a ser negociada, e seria apenas para as suas zonas de comércio livre (habitualmente províncias de grande densidade populacional). Mas, caso se confirme, esta medida pode ser ainda mais importante numa altura em que o gigante asiático se juntou a outras nações, como a Inglaterra e a França, na intenção de descontinuar progressivamente carros alimentados com combustíveis fósseis, embora ainda não tenha definido o calendário desta medida. Fonte: Automotive News Europe