O número impressiona: segundo dados divulgados pelo ministro da Indústria e Tecnologias da Informação da China, o país conta, atualmente, com cerca de 300 construtores de automóveis elétricos. Sendo que, agora, o governo chinês procura colocar ordem no sector, nomeadamente, consolidando a posição dos mais fortes.
Depois de ter passado vários anos a promover os veículos zero emissões, a China debate-se, agora, com uma realidade a necessitar de atenção: o país conta, atualmente, com qualquer coisa como 300 construtores de veículos elétricos. Muitos deles, "de pequena dimensão e dispersos", comentou, durante um encontro com os media, o ministro chinês da Indústria e das Tecnologias da Informação, Xiao Yaqing.
Considerando o número "demasiado", o mesmo responsável defendeu que "o papel do mercado totalmente reformulado, sendo que encorajamos os esforços de fusão e reestruturação no sector dos EV, de forma a aumentar, ainda mais, a concentração, neste mercado".
A par desta tomada pública de posição, o governo chinês está já a elaborar, segundo avança a Auto News, medidas para controlar o excesso de protagonistas neste sector, ao mesmo tempo que canaliza recursos para os centros de produção mais importantes.
Ao mesmo tempo, o governo central também pode vir a definir um valor mínimo de produção, sendo que, nas províncias onde as empresas não conseguirem atender a esses requisitos, perderão a permissão de aprovar novos projectos. Pelo menos, até que mais capacidade esteja disponível.
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Recorde-se que o governo central da China avançou, durante o período entre 2015 e 2020, cerca de 33 biliões de yuans em subsídios, qualquer coisa como 4,3 mil milhões de euros à cotação actual, com o propósito de incentivar os consumidores chineses a comprarem veículos verdes. Sendo que, a par destes apoios, também muitas autoridades provinciais foram disponibilizando generosas isenções fiscais e outros incentivos, aos construtores automóveis de veículos elétricos, que estivessem disponíveis para ser instalar nessas províncias.
Graças a este esforço, a província de Jiangsu, por exemplo , tem registados cerca de 30 fabricantes, muitos dos quais, no entanto, já faliram.
Finalmente e a par deste esforço em prol da consolidação das empresas que se mantêm, o governo chinês está, igualmente, a procurar atenuar a atual escassez de fornecimento de semicondutores. Tendo mesmo multado, recentemente, três distribuidores de chips para automóveis, por tentar fazer disparar os preços.