O Toyota Mirai esteve pela primeira vez em solo nacional, onde mostrou as vantagens dos veículos a hidrogénio e foi estrela de um evento da marca. A Toyota está a assinalar 20 anos desde que foi pioneira numa tecnologia com impacto notório na redução das emissões, pois já passaram duas décadas desde que lançou os seus híbridos no mercado. Para assinalar esse momento, a marca esteve na Base da Ota com as quatro gerações do Prius, embaixador dessas motorizações, e também com um novo modelo que preconiza nova revolução no perfil ecológico dos automóveis. Falamos do Toyota Mirai, o sedan a hidrogénio do fabricante nipónico, que pela primeira vez esteve a mostrar as suas capacidades e vantagens aos portugueses. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Mirai_conducao.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Mirai_Prius_4_Ger.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Toyota_Mirai__Prius1.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Zero_Emissoes.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Fuel_Cell.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Mirai_Prius_4_Ger-1111.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Mirai_Prius_4_Ger-222222.jpg] A Toyota tem sido com o Mirai, a par de marcas como a Hyundai (ix35) e a Honda (Clarity), uma das primeiras a apostar nos veículos de produção a hidrogénio. Para tal lançou em 2015 este modelo, que agora se apresentou pela primeira vez em solo nacional. O nome Mirai significa 'futuro' em japonês, e é mesmo isso que este modelo pretende ser, pois consegue conduzir até 550km sem emissões poluentes, após um abastecimento de hidrogénio que demora apenas entre 3 e 5 minutos (uma vantagem clara em relação aos elétricos). Para tal recorre a uma célula de combustível compacta onde se faz uma reação entre o oxigénio e o hidrogénio, de que resulta a emissão de H2O (no estado gasoso, como vapor de água) do seu tubo de escape. Existe uma razão para que este tenha sido a primeira vez que o Toyota Mirai esteve em Portugal, e que tem a ver com o maior entrave aos veículos com pilhas de combustível de hidrogénio – a limitação da rede de abastecimento. Apesar de ser possível obter esta "combustível" a partir da energia eólica e voltaica excedente, ainda são poucos os postos de abastecimento existentes. Isso também ajuda a explicar que este sedan apenas esteja disponível em 9 países. No entanto, se futuramente esta rede de abastecimento aumentar, pode ser que o Mirai signifique efetivamente o futuro.