Dakar 2020. Carlos Sainz vence pela terceira vez

O piloto espanhol Carlos Sainz venceu, esta sexta-feira, a edição de 2020 do Rali Dakar. Trata-se do terceiro triunfo, com três marcas diferentes.

O piloto espanhol Carlos Sainz venceu, esta sexta-feira, a edição de 2020 do Rali Dakar. Para o veterano piloto de 57 anos, trata-se não somente do terceiro triunfo na prova, mas também o sucesso com três marcas diferente.

Num Dakar que ficará indelevelmente marcado pela morte do motard português Paulo Gonçalves, na sequência de uma queda durante a sétima etapa, o veterano piloto espanhol Carlos Sainz não precisou mais do que um terceiro lugar, na 12.ª e última etapa da prova, a 3m56s do vencedor Al-Attiyah, para concluir o rali no primeiro lugar. Terminando, assim, os cinco mil quilómetros cronometrados do rali, este ano, disputado pela primeira vez na Arábia Saudita, com o tempo de 42h59m17s.

Também mercê desta marca, Sainz acabou vencendo a prova com 6m21s de vantagem sobre o segundo classificado, o qatari Nasser Al-Attiyah, em Toyota, e 9m58s de vantagem sobre o francês Stéphane Peterhansel, também em Mini. Este último, tendo como navegador um português, Paulo Fiúza.

Com uma vitória começada a construir ainda no primeiro dia de prova, Carlos Sainz somou a terceira vitória no Dakar, com três marcas distintas
Com uma vitória começada a construir ainda no primeiro dia de prova, Carlos Sainz somou a terceira vitória no Dakar, com três marcas distintas. Foto: Facebook Dakar

A vitória do espanhol, nos carros, ganha ainda mais importância, não somente devido ao facto de ser a terceiro, mas principalmente por, todas elas, terem acontecido com carros diferentes: em 2010, com a Volkswagen; em 2018, com a Peugeot; e, finalmente, em 2019, com a Mini.

Americano Brabec vence nas motos

Nas motos, a vitória final no Dakar 2020 foi para o norte-americano Ricky Brabec, que, ao volante de uma Honda, acabou assegurando o primeiro lugar, com uma vantagem de apenas 53 segundos sobre o segundo classificado, o chileno Jose Ignacio Cornejo, também em Honda.

Na 12.ª e última etapa, o piloto da equipa oficial da Honda, cuja gestão desportiva esteve nas mãos dos portugueses Rúben Faria e Hélder Rodrigues, não foi além do segundo lugar, terminando o rali com o tempo de 40h02m36s.

Ricky Brabec é não somente o primeiro norte-americano a vencer, em motas, o Dakar, mas também o responsável pelo fim de 31 anos de jejum da Honda na prova
Ricky Brabec é não somente o primeiro norte-americano a vencer, em motas, o Dakar, mas também o responsável pelo fim de 31 anos de jejum da Honda na prova. Foto: Facebook Dakar

No terceiro posto, ficou o australiano Toby Price, em KTM, a 24m06s do vencedor.

Destaque, ainda, para aquele que é o primeiro triunfo de um norte-americano, em motas, no Dakar, assim como para o regresso da Honda aos triunfos, interrompendo um domínio da KTM, que começou em 2001.

A última vitória da marca nipónica no Dakar tinha acontecido há 31 anos, por Gilles Lalay.

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