Foi confirmado que tanto o antigo Presidente como a própria marca vão ter de responder pelos alegados crimes de ocultação de vencimentos pagos a Carlos Ghosn entre 2010 e 2014. Depois desta acusação, Ghosn foi novamente detido para as autoridades nipónicas avaliarem se este crime se prolongou para o período 2015-17. Está confirmada a acusação dos tribunais nipónicos ao alegado esquema fraudulento para ocultar os vencimentos pagos a Carlos Ghosn, o ex-Presidente da Nissan. Além do famoso executivo que liderou a marca durante duas décadas, também se vai sentar no banco dos réus Greg Kelly, considerado o cérebro que implementou esta prática ilegal. E, tal como noticiado na última semana, a própria marca vai também estar na barra dos tribunais. Todos eles terão de responder e explicar porque não foram incluídos nos relatórios públicos montantes de 39 milhões de euros pagos a Ghosn entre 2010 e 2014, o que pode valer aos dois autores do crime uma pena de 10 anos na cadeia. Foi a própria Nissan a confirmar este desfecho, já divulgado também por meios de comunicação nipónicos. Numa declaração pública, o fabricante asiático afirma que "fazer falsas publicações nos relatórios anuais causa grande dano à integridade das informações públicas da Nissan aos mercados de valores, e a companhia expressa o seu mais profundo arrependimento. Foi ainda afirmado o compromisso de trabalhar para melhorar a conformidade dos dados divulgados pela empresa.