CaetanoBus fornece autocarros a hidrogénio ao projeto eFarm

A empresa portuguesa CaetanoBus vai produzir dois autocarros a hidrogénio, com tecnologia do Toyota Mirai, para o projeto e-Farm, na Alemanha.

A empresa portuguesa CaetanoBus vai produzir dois autocarros a hidrogénio, com tecnologia do Toyota Mirai, para o projeto e-Farm, na Alemanha.

A CaetanoBus vai fornecer dois autocarros urbanos 'fuel-cell' para o projeto alemão eFarm, o qual prevê a criação de uma rede de hidrogénio com origem em energias renováveis. O projeto inclui a produção, transformação e distribuição de hidrogénio para frotas de veículos ligeiros e pesados.

O projeto cooperativo eFarm envolve a participação de 20 parceiros regionais e está a ser implementado pela GP JOULE desde 2017. A implementação e desenvolvimento de uma infraestrutura de produção e fornecimento hidrogénio para frotas de veículos é o principal objetivo deste projeto, que permitirá a assegurar o fornecimento de hidrogénio 'verde', gerado localmente a partir de energia eólica.

Tecnologia do Toyota Mirai

Caetano H2.City Gold
Caetano H2.City Gold

Produzidos pela CaetanoBus, os dois autocarros H2.City Gold, de duas portas, irão ser entregues no final de 2020, passando depois a ser operados em várias carreiras da empresa Autokraft GmbH, detida pelo grupo Deutsche Bahn (DB).


Cada autocarro estará equipado com a célula de combustível da Toyota, utilizada no ligeiro Mirai, e poderá percorrer até 400 quilómetros com um único abastecimento de hidrogénio.

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Os principais componentes - tanques de hidrogénio, as baterias e a célula de combustível, que estão localizados no tejadilho - estão localizados no tejadilho, permitindo a disponibilização de um piso baixo, assim como a otimização do interior, tornando-o mais espaçoso e proporcionando uma experiência mais confortável aos passageiros.

O Caetano H2.City Gold também contará com avançados sistemas de segurança para assegurar o bem-estar dos passageiros e do motorista, destacando-se os sensores de colisão e de fuga de hidrogénio, que, em caso de acidente, interrompem o fluxo de hidrogénio a partir dos tanques.