O desenho e os materiais do interior estão perfeitamente ao gosto do consumidor europeu. Pisa com solidez, com um peso agradável na direção, convidando a sair dos limites da cidade e a explorar estradas secundárias. Foi o que fizemos nos arredores de Madrid e ficámos em impressionados com a disponibilidade do motor dianteiro de 174 cv. Está longe de poder ser considerado um desportivo, mas consegue manter ritmos vivos sem demasiado esforço e ultrapassa com facilidade. Neste cenário, o apoio de braço, tão confortável em cidade e autoestrada, atrapalha o movimento do cotovelo.
Como é hábito do construtor, o Atto 2 só apresenta a média dos últimos 50 km, que no nosso contacto não excederam os 15 kWh/100 km. O valor acumulado, não especifica desde quando, sobe para os 19,3 kWh/100, não abonando a favor da autonomia, que desce para 234 km. Em condições de homologação, os 45,12 kWh da bateria prometem 312 km de autonomia WLTP, que podem chegar aos 463 em circuito urbano. Capaz de receber até 65 kW de corrente contínua, o pequeno BYD repõe a carga dos dez aos 80% em 37 minutos. Um carregamento completo em AC demora 5,5 horas.