Com uma velocidade máxima anunciada de 420 km/h, o Bugatti W16 Mistral Roadster reivindica o título de descapotável mais rápido do mundo, prometendo aos utilizadores uma experiência de condução radicalmente diferente.
Quando a Bugatti revelou o W16 Mistral no passado mês de agosto reivindicou que tinha sido projetado para ser o descapotável mais rápido do mundo, mas, na altura, não revelou a velocidade máxima que podia alcançar.
O mistério acabou. A marca afirma que o descapotável baseado no Chiron pode chegar aos 420 km/h, sugerindo que só não é superior porque está limitada eletronicamente e não devido à aerodinâmica.
https://youtu.be/7i_231ghCYE
Vencer a resistência aerodinâmica foi um dos grandes desafios dos engenheiros e projetistas da Bugatti, já que o Mistral não vem com um tecto verdadeiro que possa ser colocado no lugar para o transformar num coupé.
Para atingir os 420 km/h, o veículo tem de ser configurado para o modo Top Speed, que altera o ângulo do spoiler traseiro para reduzir a resistência aerodinâmica e tornar o Mistral o mais "escorregadio" possível.
A Bugatti, porém, adianta que o hipercarro de cinco milhões de euros consegue ser estável a elevada velocidade, graças ao desenho do seu difusor, o qual assegura uma elevada carga aerodinâmica, evitando a penalização aerodinâmica que normalmente vem com uma asa traseira.
Motor W16 do Chiron Super Sport
Um elemento fundamental para atingir os 420 km/h é o motor W16 de oito litros e quatro turbocompressores do Chiron Super Sport e do recordista de velocidade Super Sport 300+, que alcançou os 490,5 km/h em 2019 no circuito de testes Ehra Lessien da Volkswagen.
O Mistral não consegue atingir esses valores mas pode superar os 408,84 km6h do roadster "antigo" Veyron 16.4 Grand Sport Vitesse alcançados em 2013. A velocidade do Veyron foi verificada oficialmente por entidades independentes e é de acreditar que a Bugatti faça o mesmo com o Mistral dentro de pouco tempo.
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A Bugatti produziu vários modelos diferentes com base na plataforma do Chiron, incluindo o Divo e o Centodieci, mas a ausência de tecto no Mistral significa que deverá proporcionar uma experiência de condução radicalmente diferente, à exceção do Bolide de circuito.
Mas esta experiência de condução não será para muitos, já que a produção está limitada a apenas 99 unidades, estando prevista a entrega dos primeiros Mistral em 2024.
