Com uma produção limitada a não mais que 40 unidades, a Bugatti acaba de mostrar a saída da linha de montagem do último Divo. Três anos depois da apresentação e, naturalmente, com destinatário já definido - um cliente europeu...
Aliás e ainda sobre o proprietário deste último Divo, é possível depreender que tratar-se-á de alguém, não somente capaz de pagar cinco milhões de euros (!) por um automóvel, mas, também e ainda assim, com uma personalidade mais tradicional - se é que isso é possível, em alguém que compra um Bugatti!
A demonstrá-lo, a personalização escolhida por este cliente, claramente bem mais... "normal", que aquilo que temos vindo a assistir nas restantes unidades. E que, neste caso, passa por uma cor exterior que nada mais é que o mesmo Azul primário do Bugatti EB110 LM Blue, acrescido de um Blue Carbon como cor secundária.
De resto e passando ao interior, a mesma opção pela cor azul, neste caso, o French Racing Blue com Deep Blue e Carbono Cinza.
LEIA TAMBÉM
Bugatti revela quatro exemplares do Divo personalizados
No entanto e mesmo com estas escolhas mais... conservadoras, é a própria Bugatti que vem recordar que este Divo continua sendo um automóvel único. Desde logo e conforme também recorda, por não existir um única unidade que seja, igual às restantes 40.
A ajudar a esta realidade, o facto da Bugatti ter proporcionado, aos futuros proprietários, um envolvimento no processo de produção do seu Divo, desde muito cedo. Mostrando-se, igualmente, especialmente liberal na possibilidade de escolha de cores e materiais.
Desta forma, impossível de alterar, só mesmo a carroçaria desta edição que tem por base o modelo Chiron, desde logo, para não beliscar as necessidades aerodinâmicas que o modelo tem. Neste caso, fruto, também, das capacidade dos bloco W16 8.0 litros a gasolina, com quatro turbocompressores, e a debitar 1.500 cv de potência às quatro rodas.
Recorde-se que, também devido a todas as particularidades, a Bugatti acabou optando por "oferecer", cada uma das 40 unidades, a clientes previamente seleccionados, os quais tiveram de assegurar - e pagar - o seu novo carro, de forma a garanti-lo, ainda antes deste ser apresentado!
Compra que, diga-se, acabou sendo também um investimento, que, não temos dúvidas, por esta altura e em caso de venda, já estará a dar lucro...