A BMW e a McLaren podem estar em vias de entrar num ambicioso projecto conjunto, que deverá resultar não apenas num superdesportivo elétrico, como também num crossover elétrico de alto desempenho.
A notícia, avançada pela Car Magazine, surge numa altura em que circulam rumores de que BMW poderá entrar numa possível corrida para a aquisição de uma posição accionista na McLaren. Algo que, a acontecer, poderá ser, agora, antecipado por um projecto conjunto das duas empresas, no domínio da Mobilidade Elétrica.
Sobre esta parceria, a mesma publicação refere que poderá dar origem, não apenas a um superdesportivo 100% elétrico, rival directo de propostas como o futuro R da Audi ou os novos desportivos elétricos da Mercedes-AMG, e cuja comercialização terá lugar com o emblema da McLaren, como de um crossover elétrico de elevada performance, a nascer com o logótipo da BMW.
Fruto da união de esforços entre empresas, os dois modelos partilharão a mesma plataforma, construída maioritariamente em fibra de carbono - algo em que, recorde-se, o fabricante britânico tem já um elevado conhecimento -, com o McLaren a apostar, ainda, num trem de força composto por quatro motores elétricos, a debitarem, em conjunto, mais de 1.100 cv de potência. O que, acrescente-se, deverá fazer deste modelo o McLaren de produção mais rápido de sempre.
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Quanto ao crossover de Munique, deverá adoptar uma configuração diferente, que o deverá posicionar, em termos de formas, entre um Série 8 Gran Coupé e um SUV tradicional. Não ficando, por outro lado, claro, se este BMW partilhará a mesma configuração de motores, do McLaren.
De resto e em declarações à mesma publicação, fonte não-identificada do fabricante alemão recorda que, "a McLaren é mais rápida, mais directa, mais flexível e mais disposta a assumir maiores riscos", sendo que também "fazem produções de pequeno volume a custos com os quais só podemos sonhar". No entanto, assume o mesmo engenheiro, "o seu principal ativo é, obviamente, o know-how em fibra de carbono".
Já para 2026?
Quanto à data em que poderemos ver os primeiros resultados desta (pretensa) nova parceria, a publicação avança que tal poderá acontecer já em 2026 ou, o mais tardar, em 2028. Mas, isso, se calhar, já será futurologia a mais...