Para já, no Reino Unido. BMW e Mini começam a abandonar motores Diesel

A BMW junta-se agora às marcas que decidiram acabar com o Diesel na sua oferta, a começar, pelo Reino Unido.

Com as restrições aos combustíveis fósseis a acentuarem-se e muitos mercados a fixarem, inclusivamente, datas-limite para o fim da comercialização dos motores de combustão, a BMW junta-se agora às marcas que decidiram acabar com o Diesel na sua oferta, a começar, pelo Reino Unido.

Numa altura em que, impelidos pelas decisões políticas, os consumidores britânicos continuam a abandonar os veículos a Diesel, receosos do anúncio já proferido de que o Reino Unido proibirá a comercialização dos motores de combustão, já a partir de 2030, a BMW acaba de confirmar, num comunicado enviado à também britânica Autocar, que, modelos como o Série 2, Coupé e Convertible, passam a estar disponíveis, desde já, apenas e só com motorizações a gasolina.

De acordo com o mesmo comunicado, estas versões passarão, assim, a marcar presença no mercado britânico apenas com o três cilindros 1.5 litros comercialmente conhecido como 218i, e com seis cilindros 3.0 litros que impulsiona o M240i.

A decisão da BMW, de eliminar, desde já, as versões a diesel, do catálogo do Série 2, decorrem do facto da marca entender que, o investimento necessário para fazer evoluir estas motorizações, de forma a cumprirem as exigências da futura norma Euro 6d, já não se justifica. Ainda para mais, quando, no horizonte, está a decisão de proibir a comercialização de motores de combustão.

LEIA TAMBÉM
Reino Unido prepara-se para confirmar fim dos motores térmicos em 2030

De resto, a decisão da marca alemã não abarcar apenas os modelos BMW, mas também as propostas de outra marca do grupo, a Mini. Sendo que o construtor decidiu já, também, deixar de aceitar encomendas do Mini Countryman Cooper D.

Aliás e a ajudar a justificar esta decisão, surge o facto das encomendas de unidades a gasóleo estarem a cair.

Recorde-se que, mesmo a nível europeu, a BMW decidiu colocar um ponto final na produção das versões de topo dos SUV X5, X6 e X7, o M50d. Seis cilindros quadri-turbo a debitar 400 cv e 760 Nm de binário, que, segundo alguns rumores, a marca terá decidido deixar cair, também devido aos custos resultantes da sua complexidade.