Demonstração das surpresas que, por vezes, a vida nos reserva, alguém acaba de colocar à venda, nesta época natalícia, um "presente" verdadeiramente original... e inesperado - nada mais, nada menos, que um bloco V12 de origem Ferrari, totalmente novo e ainda na caixa de fábrica!
Verdadeira jóia para coleccionadores, este V12 6.0 litros naturalmente aspirado a debitar 660 cv e 657 Nm de binário, terá sido originalmente produzido para uma das 400 unidades do icónico modelo Enzo, fabricadas entre 2002 e 2004, pela Ferrari.
Bloco de 48V que foi também o primeiro de uma nova geração de motores produzidos pela marca do Cavallino Rampante, o motor agora à venda surge, segundo é possível perceber pelas imagens, totalmente completa, com entradas e caixa de ar, acessórios e até um berço o para motor. Ao qual não faltam sequer alguns detalhes em fibra de carbono.
De resto e a ajudar, também, a confirmar a autenticidade do produto, a caixa em que este se encontra e que denuncia a origem do mesmo. Só não revelando, no entanto e infelizmente, a forma como esta verdadeira peça de joalharia surge agora à venda e, ainda por cima, num estado que pode ser considerado de imaculado.
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Quanto às potenciais utilizações de um V12 como este, acreditamos que, embora possam existir defensores da sua aplicação, inclusive, em "criações" distintas daquelas para a qual foi criado, esta é uma peça de engenharia que, digamos assim, merece viver por si só. Nomeadamente e como também refere a casa de leilões encarregue de lhe encontrar novo dono, a RM Sotheby's, como exuberante peça de exposição numa qualquer colecção que, desta forma, se tornará ainda mais valiosa.
E já que falamos de dinheiro, valerá a pena dizer igualmente que, independentemente do destino que venha a dar-lhe, este V12 representará sempre um investimento substancial. Pois e como também avança a própria leiloeira, o mais certo é que este V12 venha a ser arrematado por uma soma entre os 200.000 e 300.000 mil dólares. Ou seja, qualquer coisa como entre 190 e 285 mil euros, à cotação atual.
É muito?... É pouco?... Se calhar, é tudo uma questão de perspectiva...
