A Bentley alcançou um novo recorde de vendas em 2020, com 11.206 unidades matriculadas, um crescimento de dois por cento face a 2020, apesar do confinamento e de menos semanas de produção.
A marca britânica de automóveis de luxo registou um volume de vendas de 11.206 unidades em 2020, um aumento de dois cento face a 2019 e o melhor resultado nos 101 anos de história da Bentley.
Este volume de vendas foi alcançado num ano em que houve interrupções da produção devido ao confinamento. A fábrica de Crew encerrou durante sete semanas, após o primeiro confinamento em março e a produção foi de 50% face ao volume habitual nas nove semanas seguintes.
A Bentley foi forçada a redesenhar extensivamente as suas instalações para responder à procura, mantendo simultaneamente o distanciamento social e os protocolos de segurança.
Como sucedeu nos anos anteriores, a América (do Norte e do Sul) continuou a ser o maior mercado da marca britânica. Todavia, a China, o mercado que recuperou mais rapidamente da crise pandémica, registou um crescimento de 48% e tornou-se na segunda região mais importante para a Bentley.
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A Europa, por seu lado, conheceu uma quebra de 18% face a 2019, demonstrando que a esta região está a demorar mais tempo a recuperar da crise pandémica.
O SUV Bentayga continua a ser o modelo mais vendido da Bentley, representando cerca 37% do total. Todavia, e apesar do atraso no lançamento do facelift, as vendas combinadas do Continental GT e do Continental GT Convertible constituem 39% do total.
A Bentley também reivindica que o recém-lançado Flying Spur recebeu "uma receção fenomenal" pelos clientes, particularmente na China, mercado onde as berlinas gozam uma elevada popularidade.