Embora com destino já sentenciado, a Bentley decidiu, agora, quando e como fará a despedida do seu generoso W12. E a verdade é que já não falta muito...
A notícia foi avançada pela britânica Autocar, explicando, inclusivamente, as razões que levaram a Bentley a despedir-se daquele que era, até aqui, o motor de maior cilindrada, à disposição dos seus clientes.
Segundo a revista, a marca britânica de hiper-luxo do grupo Volkswagen decidiu descontinuar o W12 já em 2024, agendado o ponto final na sua produção para a abril do próximo ano.
Na base desta decisão, estará a intenção de acelerar a mais recente estratégia delineada pelos altos comandos da Bentley, a que foi dado o nome de Beyond100, e que prevê que, a partir de 2030, todos os modelos do fabricante sedeado em Crewe, passem a contar com motorizações elétricas ou eletrificadas.
Assim, a intenção da Bentley passa, a partir de agora, por centrar-se na hibridização de blocos mais pequenos, como os V6 ou até mesmo os V8, os quais passarão a ser desenvolvidos no local onde é hoje em dia fabricado o W12.
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Ainda assim, vale a pena recordar que, no momento em que deixar de ser produzido, este W12, cuja existência começou em 2003, contabilizará mais de 100.000 mil unidades fabricadas.
O W12 mais potente de sempre
Finalmente e quanto ao modelo a que caberá a honra de fazer a despedida deste W12 6.0 litros, a Autocar assegura que será uma edição especial do Batur, a cargo da divisão de projectos especiais Mulliner. A qual produzirá não mais que 18 unidades do coupé.
Ainda segundo as mesmas fontes, as alterações abarcarão, inclusivamente, o motor, o qual, com um turbocompressor redesenhado e condutas de admissão 33% maiores, deverá passar a anunciar uma potência máxima de 750 cv, assim como um binário de 999 Nm. Tornando-se, dessa forma, no bloco a combustão mais potente alguma vez instalado num Bentley.
Fruto do aumento da potência e binário, este Batur contará, ainda, com uma nova calibração da transmissão.