Esta foi a conclusão a que chegou um estudo liderado por uma investigadora portuguesa, a Professora Maria Helena Braga. Foram já revelados os dados do estudo que demonstra como as baterias sólidas ganham autonomia com a utilização Uma investigação liderada por uma professora da Universidade do Porto e da Universidade do Texas, Maria Helena Braga, pode ter um impacto fulcral no futuro dos veículos elétricos. Isto porque os dados obtidos indicam que as baterias sólidas ganham autonomia com carregamentos. Este estudo foi já publicado e tem ainda a assinatura de John B. Goodenough, uma voz respeitada no campo das baterias de iões de lítio, considerado como coinventor desta tecnologia utlizada nos modelos elétricos e híbridos. A ideia de que os veículos elétricos ganham autonomia com carregamentos foi defendida no Journal of American Chemical Society, e revela um futuro onde a autonomia dos modelos de emissões 0 até pode vir a melhorar com a utilização. O estudo tem por base uma tecnologia apresentada em 2017m com células sólidas que utilizam eletrólitos de vidro. Agora ela seria aplicada a "um ânodo de lítio e um plastificante em contacto com um cátodo de baixo custo, convencional". De referir ainda que esta solução evita a utilização do cobalto, e o seu funcionamento foi já comprovado após mais de 23000 ciclos de carga/descarga. O grande destaque neste estudo reside no facto dele contrariar a ideia generalizada da perda de capacidade das baterias devido ao desgaste. Mas, como o gráfico que surge neste artigo demonstra, acontece precisamente o contrário. Na análise ao estudo, que pode ser consultado neste link, a Professora Maria Helena Braga conclui que "dados são dados, e temos dados similares de muitas células diferentes. E, no final de contas, os LEDS estão ligados por dias com uma pequena quantidade de material ativo [usado como fonte de energia] após ter cumprido mais de 23000 ciclos". Fonte: Eletrek e JACS