A versão com extensor de autonomia, o BMW i3 REX, deixa de integrar a gama, o que se explica pela capacidade do novo BMW i3 fazer mais quilómetros entre carregamentos. Se já hoje lhe revelámos os planos de uma marca para um extensor de autonomia para veículos elétricos, existem quem esteja já a fazer o caminho inverso. Este sistema pode ser definido, de forma simplificada, como a aplicação de um motor de combustão a trabalhar, quando a autonomia do veículo elétrico é baixa, como fonte de alimentação para as baterias. O que significa que, habitualmente, este propulsor alimentado a combustíveis fósseis não é utilizado para a locomoção da viatura, ao contrário do que acontece na generalidade dos híbridos "convencionais". Mas, com a melhoria das capacidades das baterias, há quem já esteja a excluir esta tecnologia da sua oferta. A servir de exemplo disso, agora o aumento da autonomia do BMW i3 "matou" o i3 REX, a versão com extensor de autonomia. Esta decisão parte, desde logo, do aumento da capacidade das baterias do i3 desde os anteriores 33kWh para os atuais 42,2kWh. E isso permitiu melhorar a autonomia, segundo o ciclo WLTP, para os 310km. Além disso, a BMW indica que, após medições efetuadas à utilização quotidiana em ambiente urbano, conclui-se que este modelo cumpre até 260km entre carregamentos. O que é, na visão da marca, mais que suficiente para evitar o recurso ao extensor de autonomia. A confirmação de que a autonomia do BMW i3 "matou" o i3 REX surgiu numa declaração do fabricante bávaro. Nesse documento pode ler-se que "vai terminar a produção do i3 com extensor de autonomia, e a partir de agora apenas vamos vender a versão puramente elétrica. Com os ganhos na autonomia, juntamente com a crescente oferta de postos de carga rápida, acreditamos que a procura dos clientes estão a mudar para modelos puramente elétricos". Com esta mudança, passam a existir agora apenas duas versões do BMW i3, que serão o modelo base e a opção mais potente e desportiva i3S. Fonte: Autocar