A Audi prepara cortes no valor de 10 mil milhões até 2022. O foco será mudado para os automóveis elétricos, canalizando os fundos poupados para o investimento nos veículos de emissões 0. Até 2022, a estratégia da Audi passa por reduzir custos em 10 mil milhões de euros, canalizando os fundos para um investimento nos automóveis elétricos, um mercado em expansão em que o fabricante alemão promete marcar presença já com o lançamento do Audi e-tron Sportback em 2019, apresentado este ano em Xangai. A informação foi adiantada pela Reuters. Segundo a mesma fonte, a Audi revela que espera manter a margem de lucro operacional em pelo menos 8% ao ano. Na primeira metade deste ano os cálculos apontam para os 8,9% de margem. A economia de escala, nomeadamente através de sinergias com a Porsche, que prevê a introdução de uma nova plataforma de produção aproveitada pelas duas marcas, é um dos pontos-chave para a diminuição de custos. A Audi espera que as tecnologias do futuro apresentadas na Audi Web Summit sirvam para atingir o objetivo, num período de incertezas relativamente ao processo de fabrico da indústria automóvel. A mudança de foco para os elétricos surge também numa altura turbulenta em que os holofotes apontam para as marcas alemãs pelos constantes casos de manipulação de emissões, o que se traduz numa fatura acrescida nos cofres.