Confirmada que parece estar a entrada da Audi na Fórmula 1, tal não deverá, no entanto, acontecer, através da aquisição de uma posição accionista na McLaren. Isto porque, garante fonte próxima do negócio, "as expectativas das partes, em termos financeiros, estão cada vez mais afastadas".
A notícia é avançada pela Automotive News Europe, com base em informações prestadas por uma fonte familiarizada com o processo, em declarações à Reuters. Garantindo, mesmo, que o entendimento entre as partes está próximo do zero.
Contudo e segundo também terá referido a mesma fonte, as conversações da Audi, mas com a Sauber e a Williams, continuam e seguem a bom ritmo. Algo que, no entanto, nem a Audi, nem o Volkswagen Group, quiseram comentar.
Recordar que, ainda em março, uma fonte não identificada terá revelado à Reuters que a Audi estaria pronta para avançar com uma proposta na ordem dos 500 milhões de euros, passando, a partir daí, a fazer parte da estrutura accionista do fabricante britânico.
No entanto e já durante a manhã de quinta-feira, o alemão Manager Magazin avançava que as conversações com a McLaren caminhavam, não no melhor sentido, mas na direcção de um falhanço. Isto, apesar dos meses já passados em negociações.
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As dificuldades de entendimento entre a Audi e a McLaren contrastam com os bons resultados conseguidos pelo Volkswagen Group, durante a parceria com a Red Bull. Embora e neste caso, centrada não na Fórmula 1, mas no Mundial de Ralis.
De resto, a segunda marca do Volkswagen Group relativamente à qual o CEO do grupo, Herbert Diess, confirmou já, oficialmente, a intenção de ingresso na F1, estará a negociar, precisamente, com a Red Bull, com vista à concretização de uma parceria.
Aliás e ainda sobre as declarações de Diess, o homem forte do maior construtor automóvel europeu garantiu que, tanto a Audi, como a Porsche, estão já a trabalhar em motores para a Fórmula 1.