O mercado chinês manifesta uma preferência por berlinas longas. Para satisfazer essa procura, os fabricantes adaptam a sua oferta e produção. O caso mais recente é o da joint-venture da Volkswagen na China que converte a fábrica de Xangai para produzir o Audi A7L.
O Grupo Volkswagen e o seu parceiro chinês da joint-venture SAIC Motor vão investir cerca de 590 milhões de dólares para prepararem a sua fábrica de Xangai para a produção da versão longa do Audi A7.
De acordo com um documento a que a Reuters teve acesso, a renovação deverá estar concluída no final do ano. O objetivo é responder a uma procura de automóveis de luxo na China que se manteve elevada apesar da diminuição das vendas totais nos últimos dois anos.
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Atualmente, a joint-venture SAIC Volkswagen apenas produz automóveis das marcas Volkswagen e Skoda. A renovação das fábricas de Xangai permitirá a obtenção de uma capacidade de produção instalada de 60 mil unidades do Audi A7L e de 60 mil novos crossover da Volkswagen.
A versão com maior distância entre-eixos do Audi A7 deverá ser introduzida no mercado chinês no início de 2022. Entretanto, a Audi China adiantou que o projeto com a SAIC estava a avançar de acordo com os planos.
As vendas da joint-venture desceram 37% no primeiro semestre de 2020 para 577.385 unidades em comparação com período homólogo do ano passado, enquanto o mercado total contraiu apenas 17%, como consequência da crise da pandemia do coronavirus e do seu efeito na indústria automóvel chinesa.
A Audi tem ainda um contrato de longo termo com o FAW Group na China para produzir todos os seus automóveis nas cidades de Chanchun (no nordeste da China) e de Foshan (no sul daquele país).