Depois dos rumores, a confirmação, oficial: a Audi prepara-se para colocar um ponto final da produção, quer do A1, quer do Q2, tornando o A3 o seu novo modelo de entrada de gama. Garantia de CEO.
A confirmação foi dada pelo próprio Markus Duesmann, em declarações reproduzidas pelo site australiano Drive. Nas quais o CEO da Audi revelou que, em termos de futuro e "no que concerne ao nível de entrada de gama, o A3, ou o seu sucessor, adoptará, muito provavelmente, esse papel".
De resto e ainda segundo Duesmann, o novo posicionamento do modelo levará, inclusivamente, que, "sim, posso confirmar desde já que, no segmento do A3, estamos a pensar disponibilizar toda uma gama [de veículos]".
Na base de todas estas decisões, está o facto da Audi pretender apostar, principalmente e a exemplo de muitos rivais, nas gamas mais altas e mais caras. Isto, ao mesmo tempo que, na base na pirâmide, passará a estar um A3 com toda a uma série de variantes.
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Assim e a par, tanto do Sportback, como do Sedan ou da Avant, garantida deverá estar a continuidade do Q3 ou, pelo menos, algum parecido. Isto, especialmente depois da Cupra ter dado a conhecer o seu novo SUV Derramar, cuja produção terá lugar na mesma fábrica húngara de Gyor, de onde continuará a sair o crossover (futuramente, de entrada) da Audi.
Quanto a motorizações e embora Duesmann pouco ou nada tenha dito sobre o assunto, o mais certo é que o sucessor do atual A3 venha a apostar fortemente na propulsão elétrica, até porque é objectivo declarado da marca, acabar com a apresentação de novos modelos térmicos, já a partir de 2025.
Com guia de marcha para 2027
De resto, vale a pena recordar que o atual A3 foi lançado há apenas dois anos, em 2020, o que leva a pensar que se mantenha em comercialização até 2027. Despedindo-se numa altura em que a marca dos quatro anéis já terá abandonado as novidades a combustão.
Entretanto e pelo meio, deverá surgir o tradicional facelift a meio do ciclo de vida, ou seja, por volta de 2024, e que devera abarcar também, tanto o S3, como o RS3.