Com algumas marcas automóveis a prepararem a abertura das suas fábricas, a britânica Aston Martin tenta não ficar para trás e até já definiu prioridades: primeiro modelo a entrar em produção, o estreante SUV de luxo, DBX.
A decisão foi, de resto, já divulgada, pelo novo presidente e principal accionista da Aston Martin, Martin Stroll.
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Em declarações reproduzidas pelo Automotive News Europe, o novo homem-forte da Aston Martin defendeu que, "neste primeiro ano, pretendemos recomeçar o negócio do zero. O nosso objectivo mais premente é planear o regresso à produção e, mais precisamente, daquele que será o primeiro SUV da marca, o DBX. isto, ao mesmo tempo que, procuramos colocar, toda a companhia a funcionar em pleno".
Com as duas fábricas paradas desde Março, a Aston Martin fixou já como data de regresso à atividade, o dia 27 de abril. Sendo que, no caso do Aston Martin DBX, cuja produção tem lugar na nova linha de montagem em St. Athan, Gales, a previsão é de que as primeiras unidades comecem a ser entregues, durante a segunda metade de 2020.
De resto e ainda segundo Stroll, o objectivo da Aston Martin terá de passar, igualmente, por começar a construir, desde já, a sua carteira de encomendas, ao mesmo tempo que reforça o investimento no desenvolvimento de novos modelos com motor central. Não deixando de encarar a produção de veículos elétricos, como uma aposta a longo prazo.
"Mr. Mercedes" também já detém uma participação
Recorde-se que as declarações de Lance Stroll, acontecem numa altura em que foi tornado público, o investimento do homem mais rico da Suíça, Ernesto Bertarelli, na Aston Martin. O qual, terá assegurado uma pequena participação na empresa.
Além deste multimilionário, também Toto Wolff, o responsável máximo da escuderia Mercedes F1, terá investido, numa pequena participação, na Aston Martin.
Com estas movimentações, a ligação da marca britânica à Mercedes pode mesmo tornar-se bem mais profunda. Em particular, a partir da próxima temporada do Mundial de F1, altura em que Stroll tem previsto "refundar" a sua escuderia de F1, Racing Point F1 Team, passando a designá-la, apenas, Aston Martin.
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Com todo este intricado jogo de relações, a futura equipa de F1 Aston Martin poderá tornar-se uma espécie de segunda equipa da Mercedes. Por exemplo, algo semelhante àquilo que se passa com a Alpha Tauri, relativamente à Red Bull Racing.