Resultado do reforço dos laços já existentes entre Aston Martin e Mercedes-Benz, notícias revelam, agora, que a marca britânica não se limitará a ter acesso ao extenso e rico banco de motores e componentes da Mercedes-Benz e da sua subsidiária AMG, mas terá, inclusivamente, direito, a versões especialmente concebidas para si, destes elementos.
Depois de, em comunicado, os dois fabricantes terem confirmado, entre outros aspectos, que a Aston Martin irá beneficiar das motorizações híbridas e 100 elétricas que Mercedes-Benz e AMG vierem a desenvolver e produzir, eis que a britânica Autocar avança, esta sexta-feira, que a marca de Gaydon não só beneficiará da tecnologia da marca de Estugarda, como terá direito a versões especificamente criadas para si.
Segundo a mesma fonte, o anúncio foi feito pelo atual Chairman da marca britânica, o norte-americano Lawrence Stroll, durante o Financial Times Future of the Car Summit, revelando que os novos propulsores preparados pela AMG, "elaborados, de forma específica, na Alemanha", também exibirão uma potência e binário únicos. O que significa que, embora tendo a mesma base do blocos utilizados pela Mercedes, os motores fornecidos à Aston Martin diferirão em aspectos como a potência e o binário anunciados.
Recordar que, esta revelação, acontece depois da marca britânica ter anunciado, há não muito tempo atrás, ainda durante a liderança de Andy Palmer - CEO que, recorde-se, acabou deixando a empresa no início do ano, sendo substituído por Tobias Moer, patrão da... Mercedes-AMG -, que se preparava para trocar o V8 de origem AMG, por um V6 eletrificado que deveria ser desenvolvido dentro de portas.
Com o anúncio do novo acordo com a Mercedes, cerca de cinco meses após o anúncio da decisão de abandonar os blocos AMG, a decisão terá caído e, neste momento, o primeiro Aston Martin eletrificado tem chegada prevista para 2026.
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Igualmente a ajudar a esta ligação, que parece cada vez mais forte, uma parceria que data de 2013, e que, recentemente, deu origem a um aumento da participação accionista da Mercedes, na Aston Martin. Com a marca alemã a passar a deter um máximo de 20 por cento das acções... mas a garantir, desde já, que não tem qualquer intenção de aumentar a sua presença no construtor britânico.