Procurando dar continuidade ao projecto do seu carro elétrico, a Apple está, neste momento, em conversações com vários fornecedores sul-coreanos. Mais concretamente, com o objectivo de garantir baterias, fundamentais para a concretização do veículo.
A notícia é avançada por alguns meios de comunicação sul-coreanos, como é o caso do The Korea Times, os quais asseguram que a tecnológica norte-americana tem vindo a manter conversações não apenas com a SK Innovation, um fabricante líder na produção de baterias para automóveis elétricos, como também com a LG Electronics.
Ainda de acordo com as mesmas fontes, a preferência dos responsáveis da Apple vai, neste momento, para o sistema propulsor elétrico LG Magna e-Powertrain, desenvolvido pela joint-venture fundada pela austríaca Magna International e a LG Electronics.
"Funcionários da Apple estiveram na Coreia do Sul, para negociações comerciais com os seus parceiros coreanos, nos setores de semicondutores e ecrãs digitais", revelou uma fonte não-identificada ao The Korea Times. Acrescentando que, "tal como acontece no negócio de smartphones da Apple, a empresa está à procura de parceiros de negócio, na Coreia, para seu projecto de automóvel elétrico. Já que, sem parcerias com fornecedores coreanos, a Apple não será capaz de concluir o projecto.
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"Pelo que sei, a Apple conversou com a LG, a SK e a Hanwha, mas as conversações ainda estão na fase inicial", concluiu a mesma fonte.
Recordar que, segundo outras fontes, a Apple também poderá estar a analisar a hipótese de utilização de uma solução de bateria de fosfato de ferro-lítio, a qual, acreditam alguns especialistas, poderá ser mais seguras que as baterias de iões de lítio utilizadas pela maioria dos fabricantes automóveis. Já que, defendem as mesmas fontes, terão menos probabilidades de sobreaquecer, além de serem mais baratas de produzir.
Contudo, esta solução também não funcionará tão eficazmente, em climas mais frios, do que as baterias de iões de lítio.
Outro condicionalismo, é o facto dos fabricantes coreanos não produzirem este tipo de tecnologia, o que obrigaria a Apple a recorrer a empresas chinesas.