O regressado desportivo é uma das mais inesperadas surpresas do Salão de Paris, onde o Shelby Series 2 surge na versão final de produção. É raro ver os fabricantes americanos aventurarem-se nos salões europeus, especialmente quando se trata das principais mostras da segunda metade do ano (Paris ou Frankfurt). Daí que uma das maiores surpresas este ano da Mondial de l'Auto seja a presença da Shelby American, a empresa que tem o nome de um dos mais talentosos engenheiros automóveis de sempre, Carroll Shelby. E a marca trouxe consigo à capital gaulesa o novo desportivo que revelou em maio, o Shelby Series 2, herdeiro do Series 1 nascido em 1999. [https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-0.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-01.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-02.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-03.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-04.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-0-11111.jpg,https://www.turbo.pt/wp-content/uploads/2018/10/69-0-222222.jpg] Embora seja mantido o chassis original, em alumínio, existem diversas alterações nos processos de fabrico e nos componentes, o que transporta este desportivo para os nossos dias. A modernização começa pela possibilidade de escolher entre materiais como a fibra de carbono e o titânio para a carroçaria, algo que ajuda a explicar como o Shelby Series 2 é 12% mais leve que o original. A suspensão também é nova, e da lista de alterações consta também um sistema de travagem com pinças de seis pistões para cada roda. No que se refere a motores, é indicado que o Shelby Series 2 está preparado para acolher blocos com mais de 800cv. No entanto, em Paris ele surge com um V8 que debita "somente" 580cv. O que, há que destacar, é já uma grande evolução em comparação ao Series 1, pois neste caso a opção tinha recaído sobre um V8 4.0, disponível com 320cv ou 460cv. Estes 580cv são, assim, o poder de fogo do renascido desportivo, que será alvo de uma reduzida produção, limitada a apenas quatro exemplares por ano.