A Alpine e a Lotus vão colaborar na criação de um desportivo elétrico, que virá suceder ao atual A110. Resultado do novo plano estratégico do grupo Renault, denominado 'Renaulution', a Alpine irá propor uma gama cem por elétrica com tecnologias de ponta com origem na Fórmula 1.
Grande novidade na apresentação dos planos de futuro da Renault e da Alpine. O novo desportivo elétrico que virá substituir o atual Alpine A110 vai ser desenvolvido em parceria com a Lotus. O objetivo passa pela criação de um automóvel de elevadas prestações e baixo peso.
Contrariamente ao sugerido há alguns meses, a estratégia da Renault não passa pelo fim da Alpine como marca de veículos desportivos, mas, sim, reforçar o seu protagonismo. Além disso passará a controlar a sua própria gama, assim como a Renault Sport e a Renault Sport Racing (Fórmula 1).
Além disso, a Alpine também vai passar a ser uma marca de veículos elétricos, que irá recorrer aos ativos do Grupo Renault e da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi para otimizar os custos.
Após o A110 não haverá mais nenhum modelo com motor de combustão interna. Os novos modelos para o segmento B e C serão baseados nas plataformas CMF-B e CMF EV, desenvolvidas pela Renault. Com base num acordo com a Lotus, a Alpine vai produzir um desportivo elétrico para suceder ao atual A110.
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O acordo entre a Lotus e a Renault resulta de um memorando de entendimento com o objetivo de dar início a uma colaboração para a exploração de ideias, tecnologia e no estreitamento de laços para o desenvolvimento e produção de veículos elétricos.
A Lotus, recorde-se, já começou a sua trajetória no universo dos veículos elétricos com o Evija, um hiperdesportivo com 2000 cv que promete dar muito que falar.
Projetos para as pistas e para as estradas
O novo modelo da Lotus e da Renault nunca deverá ser lançado antes de 2024-2025, mas antecipa uma das colaborações mais prometedoras da atualidade.
"A nova entidade Alpine combina três marcas com ativos e áreas de excelência distintas, em prol de uma empresa única e autónoma. O 'know-how' da nossa fábrica de Dieppe, e a excelência da engenharia das nossas equipas de F1 e da Renault Sport, brilharão com a nossa gama 100% elétrica e tecnológica, ancorando assim o nome 'Alpine' no futuro", comenta Laurent Rossi, Diretor-geral da Alpine.
"Estaremos nas pistas e nas estradas, de forma autêntica, com a mais elevada tecnologia e seremos disruptivos e apaixonados", conclui o responsável.