Depois do sucesso estrondoso obtido com o 33 Stradale, a Alfa Romeo prepara já uma espécie de repetição de dose, materializada num segundo modelo de produção limitada. E que, embora para já ainda sem nome, deverá chegar em 2026.
A notícia é avançada pela britânica Autocar, com base em declarações do responsável pelos projectos estratégicos da Alfa Romeo, Cristiano Fiorio. Que, entre algumas novidades, garante, desde já, que, a exemplo do que aconteceu com o 33 Stradale, também este novo modelo irá buscar inspiração aos carros icónicos que fizeram a história da marca de Arese.
De resto e em contactos com potenciais clientes, a nova divisão de projectos especiais, apelidada internamente de Bottega (palavra italiana que significa estúdio ou oficina), terá chegado à conclusão que, a maior parte destes consumidores, aponta os Alfa Romeo das décadas de 60 e 70, como aqueles que mais impacto deixaram. Elegendo, mesmo, quatro carros em particular (que Fiorio, no entanto, não quis enumerar), como aqueles que gostariam, em particular, de ver ressuscitar.
"O primeiro carro [33 Stradale] confirmou ser um exercício especialmente positivo, tanto para nós, como para todos os Alfisti e também para os nossos clientes. Pelo que, queremos continuar", afirmou, em declarações à mesma revista, o director de design da Alfa Romeo, Alejandro Mesonero-Romanos. Acrescentando que, sobre este segundo carro, "perguntámos-lhes, já que serão muito provavelmente clientes do próximo, qual gostariam de ver concretizado".
As saudades do Giulia TZ
Assim e ainda segundo a Autocar, o Giulia TZ de 1963, famoso, principalmente, pela traseira "Coda Tronca", terá sido um dos modelos antigos mais vezes citado. Sendo que a Alfa Romeo já levantou, inclusivamente, a possibilidade de aplicar uma solução semelhante, no futuro SUV de dimensões mais pequenas, e que está previsto para 2024.
A par do Giulia, também o Alfa Romeo Montreal de 1970, ou o Giulietta SZ de 1960, poderão vir a servir de inspiração para a nova edição limitada.
De resto, a própria Alfa Romeo reconhece que, especialmente os Alfisti mais endinheirados, não desdenhariam de poder vir a adquirir verdadeiras réplicas de alguns modelos do passado. Pelo que, é a própria marca de Arese que sublinha a necessidade de, o que quer que venha aí, tenha de ser "bem percebido pelos clientes".