A ALD Automotive apresentou o seu novo plano estratégico a cinco anos, denominado Move 2025. O modelo de negócio será baseado em contratos mais longos e na eletrificação.
A ALD Automotive organizou o Dia do Mercado de Capitais e apresentou aos analistas financeiros e investidores o seu novo plano estratégico a cinco anos, denominado "Move 2025".
O CEO da ALD Automotive, Tim Albertsen, e o Comité Executivo da gestora de frotas da Société Générale deram a conhecer uma visão detalhada das ambições da empresa e os principais objetivos estratégicos, operacionais e financeiros.
"O Move 2025 é um plano ambicioso que alavanca a transformação que iniciámos há cinco anos para aproveitar as oportunidades de crescimento para o futuro a médio e longo prazo", refere Tim Albertsen, CEO da ALD Automotive.
"Com este novo plano estratégico, a ALD posiciona-se no centro da evolução do mundo da mobilidade e fortalece a sua vantagem competitiva para se converter num fornecedor de mobilidade sustentável totalmente integrado e líder global na sua indústria", acrescenta o executivo.
Quatro pilares estratégicos
O plano estratégico "Move 2025" da ALD Automotive assenta em quatro pilares estratégicos para fortalecer a vantagem competitiva da gestora de frotas.
O primeiro pilar recebeu a designação "Move for Customers" e traduz a ambição da gestora de frotas de ser reconhecida como a fornecedora mais inovador em produtos e serviços de mobilidade através da digitalização, customização, flexibilidade, excelente experiência do cliente e uma marca de mobilidade única.
O segundo pilar, "Move for Growth, constitui a aposta da ALD Automotive em se tornar na líder global de soluções de mobilidade sustentáveis através do alargamento da cobertura geográfica e no alcance de mais clientes, com novos parceiros no ecossistema de mobilidade, aquisições de valor agregado e novas soluções de mobilidade.
Intitulados "Move for Good" e "Move for Performance", os dois outros pilares apostam nas pessoas e na responsabilidade social corporativa no centro do modelo de negócio e na criação de valor ao longo do ciclo económico dentro de uma estrutura operacional de negócios robusta para assegurar o crescimento através da eficiência de custos.
Alteração no modelo de negócio
A ALD Automotive acredita que tem um potencial de crescimento em cada um dos seus quatro segmentos de clientes: multinacionais e grandes empresas, PMEs, ENIs e particulares. A gestora de frotas prevê atingir um total de 2,3 milhões de contratos geridos até 2025, incluindo o crescimento por meio de aquisições complementares.
Ambos os canais, direto e indireto devem contribuir significativamente para este crescimento, com uma taxa de crescimento ligeiramente mais rápida para o canal Indireto, devido principalmente à plataforma líder digital de Renting a Particulares da ALD.
O crescimento orgânico será baseado no renting a particulares e novos produtos de mobilidade.
O Move 2025 prevê uma alteração no modelo de negócios da ALD, que prevê o aluguer dos veículos por períodos mais longos, sendo que nalguns casos por toda a sua vida útil, através da construção de um processo de seleção de oportunidades e uma estratégia de preços orientada para um mercado de Renting multi-ciclo, a venda de veículos usados e a distribuição multicanal.
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A ALD espera que cerca de 30% dos seus veículos usados sejam vendidos ou alugados a clientes de retalho até 2025, com o Renting de Veículos Usados a atingir um total aproximado de 125.000 veículos. Esta evolução trará fortes oportunidades de crescimento e margem, ao mesmo tempo que reduz o risco do valor residual.
O ALD Carmarket para particulares, com base na abordagem Clicks 'n Bricks, será implementado em 25 países apoiando estas ambições e aproveitando as plataformas digitais de última geração da ALD, assim como a rede de espaços físicos.
A ALD Automotive acredita no crescimento da procura de veículos de baixa emissões e a sua oferta incluirá viaturas elétricas com tudo incluído, tendo como alvo as parcerias e um programa global para veículos elétricos.
Até 2025, os veículos elétricos deverão representar até 30% do total de contratos de viaturas novas, permitindo diminuir as emissões médias em cerca de 40% em relação a 2019. O objetivo da gestora de frotas aponta para 50% em 2030.