Apesar de não ser um processo novo, esta investigação garante que se pode obter em larga escala hidrogénio a partir da água do mar, sem que os componentes usados para provocar a reação química se desgastem excessivamente. Um grupo de investigadores da Universidade de Stanford apresentou o resultado de uma investigação que pode vir a ser marcante na mobilidade. Porque terão encontrado um processo sustentável e que pode ser utilizado a larga escala para transformar a água do mar em hidrogénio. O que significa uma fonte de energia "limpa" e a que se pode recorrer quase sem preocupações dela se esgotar. Da mesma forma que os chineses inventaram à pólvora no Séc. I mas ela apenas passou a ser usada intensivamente muito tempo depois, neste caso não há nenhuma descoberta científica. Trata-se, basicamente, da eletrólise da água, em que a molécula H2O é separada entre os átomos de hidrogénio e de oxigénio. O problema anterior passava por garantir que o processo, neste caso com base em energia solar, ocorresse sem que os elétrodos responsáveis pela descarga elétrica que separa os átomos sofressem em demasia com a corrosão causada pelo sal. O segredo está, portanto, nas camadas protetoras para este componente que descarrega "baixas voltagens e altas correntes elétricas" na água do mar. E uma vantagem adicional, que deixa a esperança de usar a água do mar para criar combustível sustentável, é que o design é bastante simples de replicar e adaptar a maiores escalas. Disso mesmo deu conta o professor Hongjie Dai, ao ponto de afirmar que "se tivéssemos uma bola de cristal há três anos, teria sido feito num mês". Este líder da investigação veio ainda referir que o seu estudo serviu apenas para comprovar que este conceito é válido, mas que agora terão de ser fabricantes automóveis ou outras empresas a expandir o projeto para conseguir a produção em larga escala. Fonte: Universidade de Stanford