Acidente mortal: software de carro autónomo não reconhece peão

A notícia está a ser avançado pelo Auto Aftermaket News, que adianta também que a vítima foi classificada como "objeto" pelo software da operadora.

Foi um dos casos mais polémicos a envolver viaturas autónomas.

A mulher que morreu em março do ano passado foi vítima de um "cenário não identificado por parte de um carro autónomo" da plataforma digital Uber.

A notícia está a ser avançado pelo site Auto Aftermaket News, que adianta também que a vítima foi classificada como "objeto" pelo software da operadora de carros.


A investigação à morte desta mulher continua por parte das autoridades e da Uber, 18 meses após o acidente mortal e já se ter ilibado a condutora Rafaela Vazquez, responsável pela monitorização da viatura.

O regulador de transporte dos Estados Unidos da América (EUA), a National Transportation Safety Board (NTSB), numa nota pública, afirmou na passada terça-feira, cinco de novembro, que o veículo, afinal, tinha detetado a vítima, mas não estava programado para reconhecê-lo como peão.


A Uber, na altura, suspendeu todos os testes de condução em estradas públicas logo após a colisão mortal que aconteceu num dos subúrbios de Phoenix, Arizona.