Segundo dados divulgados pela ACAP, a produção automóvel em Portugal, em maio deste ano, teve uma quebra de 50,6%, face a idêntico mês do ano anterior.
Ainda reflexo da pandemia mundial COVID-19, o setor automóvel continua a sofrer as consequências. Assim, em maio de 2020, foram produzidos menos 50,6 por cento de veículos, quando comparado com igual período do ano anterior.
No mês que passou, foram produzidos, em Portugal, apenas 15.965 veículos automóveis ligeiros e pesados. Em termos acumulados, nos primeiros cinco meses de 2020, registou-se um decréscimo de 39,2 por cento na produção, quando comparado com o período homólogo, correspondendo a 94.407 unidades fabricadas no decorrer deste ano, revelam os dados da ACAP.
Os dados foram agora revelados pela ACAP – Associação Automóvel de Portugal. "É urgente que o Governo português implemente um plano de incentivo à procura no nosso setor, como já fizeram os Governos francês, alemão e o espanhol", avança a entidade em comunicado .
Incentivar abate de veículos
Este plano, explica ainda, "deve passar por um incentivo ao abate de veículos em fim de vida o que levaria à renovação do parque automóvel e iria dinamizar o mercado assim como asseguraria os níveis de produção da nossa indústria".
O programa "deveria permitir, como acontece naqueles países, que ao enviar um carro antigo para abate se pudesse adquirir um veiculo que podia ser a gasolina, a gasóleo ou elétrico, com menos emissões do que o veiculo abatido", refuta a Associação.
Segundo os cálculos da Associação, "permitiria uma poupança energética de 3,2 milhões de litros de combustível/ano, ou seja, o equivalente a 33.200 barris de petróleo". Por outro lado, seriam emitidas menos 10.800 toneladas de CO2 por ano.
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