Nio obrigada a adiar lançamento da marca Firefly na Europa

Os chineses da Nio preparam-se para lançar na Europa o primeiro modelo da marca Firefly no último trimestre deste ano, o que constitui um adiamento face aos planos iniciais devido às dificuldades encontradas para implementar uma rede de vendas e assistência.

A Nio apresentou a marca de veículos elétricos Firefly no final do ano passado com o objetivo de fazer concorrência direta à Smart e à Mini e anunciou que a pretendia lançar na Europa no primeiro semestre deste ano. Contudo, os planos iniciais tiveram de ser revistos porque a Nio encontrou dificuldades inesperadas para estabelecer uma rede de vendas e assistência, segundo afirmou o CEO da Nio, William Liu, num evento à margem do Salão Automóvel de Xangai.

A Nio está à procura de mais parceiros locais para permitir a expansão da marca na Europa. A marca também já desenvolveu uma versão de volante à direita do Firefly, que deverá estar pronto para entrar no mercado em outubro, revelou o presidente da Nio, Qin Lihong. A marca chinesa está a explorar planos com parceiros locais nesses mercados, designadamente no Sudeste Asiático e Reino Unido.

Relativamente aos Estados Unidos, William Liu afirmou que qualquer investimento importante exigia levar em consideração uma política de estabilidade e que atualmente “não é clara qual é a política estável dos Estados Unidos.

A Nio vai assinar um contrato para vender carros em Singapura e tem a expectativa de que a marca Firefly seja comercializada em 20 países, para além, naturalmente, da China.

A Nio criou originalmente a Firefly como uma marca que pudesse aumentar a sua quota de mercado na Europa, mas a União Europeia impôs tarifas em outubro aos veículos elétricos feitos na China e vendidos no espaço comunitário.